Recentemente, o iG começou a publicar em seu portal uma lista com os 60 nomes mais influentes do país. Entre os nomes divulgados, aparecem figuras importantes e conhecidas do cenário nacional, entre eles políticos empresários e líderes de outros segmentos da sociedade. Entre eles está o bispo Edir Macedo, que aparece na posição número 16 da lista.
Figurando entre aqueles considerados os “mais poderosos do país”, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e proprietário da Rede Record é apontado pela publicação como um homem com forte influência política, econômica, social e midiática.
De acordo com o iG, o poder de Macedo vem da forte ligação existente entre a Igreja Universal e a Rede Record, e afirma ainda que “as duas formam uma espécie de força centrífuga e centrípeta simultânea, que alimenta e diversifica os dividendos surgidos da igreja”.
Os números relacionados a Edir Macedo também ganharam destaque na lista que o classifica como o 16º homem mais poderoso do país. O primeiro destaque é relacionado ao tamanho e alcance da IURD, que está persente em 170 países nos cinco continentes. Apenas no Brasil são 1,8 milhão de fiéis, segundo o IBGE; número que sobe para 8 milhões nas contas da igreja. A fortuna de Macedo também recebeu destaque, principalmente depois de o religioso ser apontado pela revista Forbes com um dos como um dos bilionários do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 1,1 bilhão.
Edir Macedo mostrou seu poder de influencia também com o lançamento da sua biografia intitulada “Nada a Perder”. Dividida em três volumes, dos quais dois já foram lançados, a biografia do fundador da Igreja Universal já superou o best-seller mundial “50 tons de cinza” e também as biografias de Steve Jobs e Eike Batista no número de cópias vendidas.
Outro evangélico a figurar na lista é o deputado Eduardo Cunha, na 55ª posição. Depois de se envolver em uma série de escândalos, Cunha alcançou o Planalto e é descrito pelo iG como “dono de um poder que se ramifica por diversas instâncias e setores da República”. Ao falar da extensão do poder do deputado evangélico, o iG destaca que ele tem notória influência sobre determinados fundos de pensão e estatais, como Furnas e sua respectiva entidade de previdência privada, o Real Grandez, além de esbanjar ascendência sobre a bancada do PMDB.
Outro político bastante conhecido entre os evangélicos a figurar a lista é o deputado Jean Wyllys. Considerado por muitos líderes religiosos como um desafeto e, até mesmo, inimigo dos evangélicos, Wyllys ganhou notoriedade ao vencer o Big Brother Brasil, e se tornou o único deputado federal assumidamente homossexual do Brasil. Na 58ª posição da lista, o deputado é um dos mais conhecidos líderes do ativismo gay no Brasil e ganhou uma notoriedade negativa no meio cristão, sobretudo por seus constantes embates contra o deputado e pastor Marco Feliciano.
Por Dan Martins, para o Gospel+