O grupo terrorista formado por radicais islâmicos, Boko Haram, continua demonstrando requintes de crueldade para o mundo. Desde abril de 2014, quando sequestraram 276 meninas de uma escola em Chibok, na Nigéria, entre elas muitas cristãs, o grupo além de usá-las como escravas sexuais, tem doutrinado para realizar atentados suicidas em diversas partes do país.
Um dos ataques aconteceu em 13 de janeiro na cidade de Madagali no estado de Adamawa. Na ocasião, duas mulheres carregando bebês sequestrados “se explodiram” quando passaram na frente de um posto de controle policial. Segundo autoridades locais, as mulheres foram confundidas com mães comuns e esse tem sido um dos ataques preferidos do Boko Haram.
O que é o Boko Haram?
É mais um grupo formado por radicais islâmicos que pretende estabelecer um conjunto de leis islâmicas baseadas no Alcorão como regime oficial do Estado, mais conhecida como “Sharia”, ou “sharīʿah”, em árabe.
Segundo a BBC News, O grupo foi formado em 2002 e seu nome oficial é Jama’atu Ahlis Sunna Lidda’awati wal-Jihad, que significa “Pessoas Comprometidas com a Propagação dos Ensinamentos do Profeta e Jihad”
O nome “Boko Haram”, na verdade, é um apelido, colocado pelos moradores da cidade de Maiduguri, no nordeste da Nigéria, como forma de se referir ao grupo devido suas proibições ao uso e costumes da cultura ocidental, dai o significado do nome: “a educação ocidental é proibida”.
O terrorismo do Boko Haram
Segundo o Índice Global de Terrorismo em 2015, Boko Haram havia cometido 453 ataques, 6.644 mortes e deixado 1.742 feridos na Nigéria, Camarões e Chade. Recentemente, eles tem utilizado mulheres e crianças cristãs como armas suicidas.
Em uma publicação do site Consciência Cristã, consta a suspeita de que as 56 pessoas mortas no atentado de Maiduguri, em dezembro, foram vítimas de bombas escondidas em algumas das 276 crianças sequestradas em 2014:
“Não seria um exagero supor que poderia ser uma das meninas Chibok, ou outras meninas cristãs capturadas e doutrinadas pelo grupo terrorista islâmico. É evidente que as meninas são consideradas descartáveis. Mais de 100 garotas têm sido utilizados por Boko Haram para matar e, no processo, também morrem “, noticiou o portal.