Ideias. A bancada evangélica foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para colaborar com o governo federal oferecendo ideias e propostas que atendam às necessidades da população.
Caso os temas possam ser resolvidos através de decretos, eles serão estudados para, posteriormente, serem colocados em prática. Um dos exemplos usados por Bolsonaro na conversa com a bancada evangélica foi a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que poderá ter sua validade ampliada para dez anos, além dos pontos serem dobrados, passando para 40 ao ano.
“Os senhores têm ideias maravilhosas que, via decreto a gente pode resolver, projeto de lei, inclusão por ocasião do relatório quando um colega faz o seu relatório lá em uma medida provisória ou projeto de lei. Essas pequenas medidas têm um alcance enorme no Brasil e trazem a população para o nosso lado”, disse Bolsonaro aos parlamentares, durante uma reunião.
“Com toda a certeza os senhores têm dezenas, centenas de situações que a gente pode ajudar o povo brasileiro”, acrescentou o presidente, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.
Em seguida, Bolsonaro revelou que está estudando a possibilidade de alterar os exames médicos que são exigidos para a obtenção ou renovação da CNH: “Estamos propondo aos senhores, via projeto de lei, que o médico que assina o atestado de saúde para renovar ou tirar carteira pode ser o irmão de vocês, pode ser um médico do Hospital Central do Exército. Custo zero”, explicou o presidente, que foi aplaudido.
Durante a reunião, os deputados expressaram satisfação com o compromisso assumido publicamente pelo presidente em indicar ao Supremo Tribunal Federal um jurista “terrivelmente evangélico” quando uma das vagas forem abertas.
O bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus Marcos Pereira (PRB-SP), vice-presidente da Câmara dos Deputados, revelou que Bolsonaro agradeceu o apoio e os votos dos parlamentares evangélicos para a aprovação da Reforma da Previdência.
De acordo com o deputado João Campos (PRB-GO), o presidente também agradeceu a “cobertura de orações” em torno do projeto, essencial para a organização das contas públicas e retomada do crescimento econômico. Bolsonaro também elogiou Rodrigo Maia (DEM-RJ), pela “coordenação que exerceu na Casa” durante a tramitação da PEC, que ainda deverá ser aprovada em segundo turno e depois enviada ao Senado.