O pastor Caio Fábio divulgou mais um vídeo sobre sua experiência recente de prisão por conta do processo do “dossiê Cayman”. O material mostra os bastidores da comemoração da obtenção de seu alvará de soltura, com seus parentes e amigos festejando.
O vídeo, divulgado na última terça-feira, 30 de maio, também mostra o momento em que Caio Fábio deixa o presídio e se reencontra com sua esposa, Adriana, e outras pessoas que foram à Papuda recebê-lo.
No programa Papo de Graça, da Vem e Vê TV, Caio Fábio contou detalhes do dia em que foi preso, do tratamento recebido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e também da recepção dos agentes penitenciários no Presídio da Papuda.
“Se eu quisesse ter um tempinho livre, eu tinha que ir ao banheiro”, disse o pastor, explicando que os detentos o pegaram “para pregar mesmo” nos momentos em que estavam no pátio do presídio.
Ao saber que seria solto, Caio Fábio disse que viu detentos chorando porque ele iria embora: “Eu tenho 136 pessoas de testemunha lá dentro, por que eles me trataram como se Jesus tivesse ido passar 3 noites e um dia na prisão”.
Em seu canal no YouTube, Caio Fábio frisou no título de um recorte do programa que “na Papuda, fui tratado como se fosse Jesus, por todos!”. No vídeo, disse que foi tratado “como um anjo do Senhor por todos: os internos e a administração”, o que explica o motivo de ter dito logo após ter saído do presídio que sua prisão havia sido “apenas missão”.
O pastor também revelou algo preocupante: na ala em que ficou preso, “70%”, segundo ele, eram detentos oriundos de igrejas evangélicas, e que 90% dos presidiários costumam assistir suas pregações online, na Vem e Vê TV.
Assista ao testemunho de Caio Fábio na íntegra:
Caio Fábio Testemunha sobre dias na Prisão por gospelmais
Projeto social
Caio Fábio anunciou também que nos dias em que esteve preso, soube de casos de detentos que já cumpriram sua pena mas continuam presos por conta da burocracia do sistema e também pela falta de condições de contratar advogados que agilizem os trâmites de soltura junto à Justiça.
Assim, ele mobilizou advogados que frequentam a igreja Caminho da Graça para que formem um mutirão voluntário para tratar dos casos que se encaixem nessa descrição e também de idosos que já poderiam estar cumprindo a sentença em algum critério de progressão de pena.