Dylann Roof, que abriu fogo contra fiéis que participavam de um estudo bíblico na igreja em 2015, foi sentenciado à pena de morte. À época do crime, ele admitiu motivações racistas.
Em 17 de junho de 2015, o atirador Dylan Roof assassinou friamente nove membros da igreja Emanuel African Methodist Episcopal Church, na cidade de Charleston, Carolina do Sul.
Ele entrou no templo e abriu fogo contra o grupo, que não teve chance de defesa. O massacre de Charleston, como foi tratado à época, chocou o mundo. Meses depois de sua prisão, a promotora responsável pelo caso afirmou que pediria a pena de morte.
“Nenhum resumo clínico ou análise jurídica abrangente pode capturar totalmente a atrocidade do ato de Roof. Seus crimes o sujeitam à sentença mais dura que uma sociedade justa pode proferir”, concluíram os juízes do Tribunal de Richmond em sua decisão unânime.
De acordo com informações do portal R7, Dylann Roof estava convencido que pessoas brancas são superiores a outras etnias. No dia em que matou os fiéis, ele efetuou 77 disparos.
Ele tinha 21 anos quando cometeu o crime. Agora foi sentenciado à pena de morte aos 27 anos de idade. A igreja onde ocorreu o crime é considerada histórica por ter sido um símbolo da luta contra a escravidão e ser a mais antiga congregação da comunidade negra no estado.
No tribunal de apelação, os advogados do atirador tentaram anular a sentença, argumentando que o juiz de primeira instância nunca deveria ter aceitado o pedido do réu de defender a si mesmo.
O argumento acabou rejeitado pela corte, que reiterou a pena imposta. Dylann Roof está encarcerado em uma penitenciária e não deverá ter a sentença executada nos próximos anos, já que o presidente Joe Biden recentemente decretou uma moratória às execuções federais.