Nas últimas semanas, um dos assuntos mais comentados na comunidade científica em todo o mundo primeiro caso de cura funcional da AIDS em uma criança, que aconteceu no Centro Médico da Universidade de Mississippi.
Entre os membros da equipe de virologistas liderada pela doutora Deborah Persaud, está a pediatra Hannah Gay, especialista em HIV, que declarou no dia do anúncio oficial ter sentido o enorme risco que aquela criança corria, e por isso afirmava que ela merecia a melhor tentativa da equipe que fazia parte.
– Eu senti que aquele bebê estava correndo um risco maior que o normal, e merecia a nossa melhor tentativa – declarou a médica sobre a menina, que hoje tem dois anos.
Segundo o The Christian post, doutora Hannah Gay é uma cristã comprometida, e esteve, ao lado de seu marido, servindo como missionária na Etiópia por vários anos. O trabalho da médica como missionária teve início na década de 1980, quando ela e seu marido dedicaram-se à evangelização de crianças, aliando atendimento médico com o ensino da Bíblia.
De acordo com os quatro filhos e o neto da médica, de 58 anos, ela nunca gostou de estar no centro das atenções. Porém seu comprometimento é reconhecido, inclusive entre seus colegas de trabalho. Jack Mazurak, diretor de relações públicas do Centro Médico da Universidade de Mississippi, descreve a doutora Gay como “uma pessoa maravilhosa” e afirma que “sua fé moldou a maneira como ela leva sua vida”.
A criança tratada pela equipe da Universidade de Mississippi nasceu no Mississippi, e foi contaminada com o vírus HIV desde o nascimento, transmitido pela mãe soropositiva. Segundo o Washington post, o tratamento considerado revolucionário ministrado pela equipe de médicos começou com a infusão de três drogas apenas 30 horas depois do nascimento. Como a criança tem vivido sem medicação por cerca de um ano, e não apresenta mais sinais de infecção, acredita-se que o sucesso desse caso de “cura da AIDS” pode indicar o caminho para que em breve a doença possa ser vencida.
Por Dan Martins, para o Gospel+