Bem diferente do que alguns céticos imaginavam, o avanço da ciência não “enterrou” a religião. Muito pelo contrário, à medida que tecnologias que nos permitiram, por exemplo, realizar o estudo das galáxias e desenvolver a teoria do Big Bang surgiram, a fé na existência de Deus se tornou mais consolidada.
Isto, sem falar de outras evoluções como o desenvolvimento da medicina biomolecular e a mecânica quântica, cujas descobertas revolucionaram o que até então a humanidade tinha compreensão sobre mecanismos complexos.
Um estudo inédito publicado na revista Nature Astronomy, desenvolvido por um grupo de cientistas junto ao professor Rennan Barkana, da Escola Sackler de Física e Astronomia da Universidade de Tel Aviv, é mais um entre os tantos já publicados que reforçam a noção de que Deus é, de fato, o agente por traz do Universo.
O estudo aponta que as primeiras galáxias do Universo surgiram a 200 milhões de anos após o Big Bang. “Elas eram mais fracas do que as galáxias atuais e provavelmente processaram apenas 5% ou menos de seu gás em estrelas”, disseram os pesquisadores.
“Além disso, as primeiras galáxias não emitiam ondas de rádio com uma intensidade muito maior que a das galáxias modernas”, ressalta um comunicado emitido pelo grupo de cientistas, segundo o Israel365.
Em outras palavras, o estudo sugere que a teoria de que o Universo se “expandiu” a partir de um ponto comum, o Big Bang, parece correta. Nas palavras de uma piada comum entre os apologistas cristãos, a grande questão, é: se houve o início de uma “explosão”, quem acendeu o pavio?
Eis o motivo pelo qual estudos como o publicado na Nature Astronomy são de grande importância, pois eles nos permitem “rastrear” a origem do Universo a partir dos fragmentos cósmicos que, até o momento, reforçam a fé de que tudo surgiu a partir de um ato criativo, neste caso de Deus.
“Este é um campo muito novo e um estudo inédito”, explicou o Prof. Barkana. “Estamos tentando entender a época das primeiras estrelas do Universo, conhecida como ‘aurora cósmica’, cerca de 200 milhões de anos após o Big Bang.”
“O Telescópio Espacial James Webb, por exemplo, não pode realmente ver essas estrelas. Ele pode detectar apenas algumas galáxias particularmente brilhantes de um período um pouco posterior. Nosso objetivo é sondar toda a população das primeiras estrelas”, acrescentou o professor.
Existência de Deus
Para o físico Gerald Schroeder, mestre e doutor pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, não há dúvida: “O Big Bang é a melhor prova da existência de Deus desde que Moisés desceu do Sinai”, diz ele.
Em suas publicações, Gerald cita exemplos de cientistas renomados que passaram a crer na existência de Deus a partir do estudo da astronomia. Um deles é Robert Jastrow, um dos fundadores da NASA.
“Os astrônomos agora descobrem que se encurralaram porque provaram, por seus próprios métodos, que o mundo começou abruptamente em um ato de criação ao qual você pode rastrear as sementes de cada estrela”, disse Robert para o Christianity Today em 1982.
“E descobriram que tudo isso aconteceu como produto de forças que não podem esperar descobrir. Que existem o que eu ou qualquer um chamaria de forças sobrenaturais em ação é agora, penso eu, um fato cientificamente comprovado”, completou Robert.
De acordo com o Dr. Schroeder, a única diferença entre o que a ciência e a Bíblia dizem está no modelo de narrativa. Ou seja, os cientistas descrevem os fatos a partir de elementos materiais, quantitativos, enquanto a Palavra de Deus faz a sua descrição a partir de uma perspectiva espiritual, por vezes subjetivo, mas verdadeiro em significado.
“A teoria do Big Bang descreve o processo científico de algo do nada… físico. A Bíblia está descrevendo que toda a criação veio do nada físico, mas veio de algo espiritual, Deus”, disse o cientista em uma entrevista recente.
“A Bíblia e a Ciência estão falando a mesma coisa”, dizem cientistas sobre a criação