A nova edição do Big Brother Brasil começou ontem, 08/01, e a discussão recorrente a respeito da audiência do programa por parte de cristãos voltou à tona.
Num artigo publicado em sua coluna aqui no Gospel+, o blogueiro André Sanchez abordou o tema sob a perspectiva de quem assiste e defende sua posição argumentando que na Bíblia há liberdade para escolhas.
“Percebi a existência de alguns cristãos – principalmente nas redes sociais – bem firmes em suas posições, defendendo a todo custo – e usando como embasamento a Bíblia – que assistir esse tipo de programa não teria mal algum, que temos que analisar tudo e retermos o que é bom, segundo nos orienta Paulo em 1Ts 5. 21”, contextualiza o colunista.
Entretanto, Sanchez entende que essa opinião “é perigosa e destrutiva”, e que “usa a Bíblia erroneamente e parece abrir caminho para que consumamos qualquer tipo de programa sem problemas ou restrições”, pondera.
Partindo do princípio que “o cristão não deve ser alienado”, Sanchez contra-argumenta dizendo que não há coisas boas a se extrair do Big Brother Brasil: “Todos sabem que esse programa rapidamente começou avançar para os piores caminhos, buscando incentivar as brigas, as discórdias, a avareza, o erotismo, a sensualidade, o sexo e tudo mais de lixo que existe no pecado e que se possa colocar em um programa de TV. E não só esse programa, mas diversos em nossa TV seguem o mesmo caminho, inclusive o ‘A Fazenda’ da Rede Record”.
Sanchez aumenta sua crítica ao programa e à tese de que é possível extrair coisas boas com uma pergunta: “Se os defensores – cristãos – desse tipo de programa estiverem certos, então, poderei pegar uns dois ou três filmes pornográficos para assistir e reter o que é bom, não é?”.
O artigo, que pode ser lido na íntegra neste link, questiona qual o motivo que leva cristãos a acompanharem o BBB: “Por que insistirmos em contaminar a nós mesmos e aos outros com esse lixo?”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+