A polêmica envolvendo o pastor Silas Malafaia e a eventual cassação de seu registro de psicólogo através de um processo disciplinar no conselho que regulamenta a atividade nos estados e no país, foi tema de um discurso do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) na Câmara dos Deputados.
O discurso, reproduzido no site do pastor Feliciano, manifesta o “mais veemente repúdio” às iniciativas contra o pastor Silas Malafaia, e compara as ações às “maquinações que lembram a Inquisição na Idade Média, palco do mais pérfido obscurantismo”.
Feliciano diz ainda que as atitudes tomadas pela direção do Conselho Federal de Psicologia (CFP) não refletem a opinião da maioria dos profissionais da área: “O que se observa é que a direção desse conselho exerce uma espécie de ditadura da minoria, pois esse não é o que a maioria da classe de psicólogos pensa pelo contrário o queres vê são profissionais insatisfeitos com essa verdadeira castração intelectual de seus integrantes”.
O deputado ainda frisou que o mandato à frente do CFP é temporário: “Espero ansioso que a Diretoria atual desses conselhos não se esqueça de que são passageiros nessa história e que o bem estar de toda uma categoria profissional é mais importante que vaidades de momento”.
Afirmando que pode solicitar uma medida de intervenção caso sejam registradas arbitrariedades na condução do processo, Feliciano afirma zelar por direitos garantidos na legislação de expressão de fé e opinião: “Qualquer atitude que venha a ferir o direito de livre pensamento dos psicólogos registrados no conselho ensejará providencias nesta Casa, inclusive, com pedido de intervenção para que sejam assegurados os direitos universais inalienáveis”.
Confira abaixo, a íntegra do discurso do pastor e deputado federal Marco Feliciano:
Manifesto o meu mais veemente repúdio a atitude do Conselho Federal de Psicologia que tem engendrado maquinações que lembram a Inquisição na Idade média, palco do mais pérfido obscurantismo, tentando cassar o registro profissional do Psicólogo Dr. Silas Malafaia apenas por manifestação de ideias, contrária às dos atuais detentores do mando daquela prestigiosa entidade de classe. O que se observa é que a direção desse conselho exerce uma espécie de ditadura da minoria, pois esse não é o que a maioria da classe de psicólogos pensa pelo contrário o queres vê são profissionais insatisfeitos com essa verdadeira castração intelectual de seus integrantes. Espero ansioso que a Diretoria atual desses conselhos não se esqueça de que são passageiros nessa história e que o bem estar de toda uma categoria profissional é mais importante que vaidades de momento. Nessa Casa de Leis já houve embate entre a referida Diretoria e membros da classe com referencia aos mesmos motivos que agora leva o conselho a manifestar a intenção de punir o Dr Silas Malafaia, com concorrida audiência pública democrática e onde todos puderam se manifestar à vontade, ao contrário do modo como o referido conselho vem conduzindo o procedimento administrativo contra esse ilustre profissional. Qualquer atitude que venha a ferir o direito de livre pensamento dos psicólogos registrados no conselho ensejará providencias nesta Casa, inclusive, com pedido de intervenção para que sejam assegurados os direitos universais inalienáveis.
Finalizo pedindo aos envolvidos que usem do bom senso e mostrem à Nação que vocês são exemplos a serem seguido, por se tratar de profissionais que operam na mais importante área da saúde que é a da mente, fazendo jus ao adágio “mens sana corpóre sano”.
Muito Obrigado!
Por Tiago Chagas, para o Gospel+