Mesma proibida pela comunidade internacional de levar adiante seu programa nuclear, a Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira, 06 de janeiro, que testou com sucesso uma miniatura de bomba de hidrogênio, chamada de bomba H.
O artefato é 50 vezes mais potente que uma bomba atômica por utilizar uma técnica de fusão nuclear, que resulta numa explosão muito mais devastadora. Nos anos de 2006, 2009 e 2013, quando testou a bomba atômica – que pode ser gerada apenas por urânio ou plutônio –, a Coreia do Norte terminou sofrendo diversas sanções internacionais.
Agora, o Conselho de Segurança da Oraganização das Nações Unidos está reunido em caráter de emergência para avaliar o anúncio do governo norte-coreano. Todos os quinze representantes dos países membros compareceram à reunião, solicitada por Estados Unidos e Japão.
O país asiático, localizado a apenas mil quilômetros da Península da Coreia, anunciou que seus sistemas de sismologia registraram um tremor em áreas do país, mas que a causa não foi um movimento de placas tectônicas, o que reforça os indícios de que a Coreia do Norte possa ter realmente feito um teste de bomba H, segundo informações do telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo.
De acordo com a revista Veja, o anúncio do teste de uma bomba H pelos norte-coreanos foi recebido com surpresa pelas autoridades mundiais.
“Após o pleno sucesso da nossa bomba H histórica, nos juntamos ao grupo dos Estados nucleares avançados”, disse um porta-voz do governo da Coreia do Norte na emissora de TV estatal, que revelou que o teste foi ordenado pessoalmente pelo ditador norte-coreano Kim Jong-Un dois dias antes de seu aniversário.
Perseguição
De acordo com a Missão Portas Abertas, o país ocupa o primeiro lugar da lista dos maiores perseguidores de cristãos no mundo.
“A Coreia do Norte continua a ser o lugar mais difícil do mundo para praticar o cristianismo. O país passou por expulsões, em que mais de 10 mil pessoas foram banidas, presas, torturadas ou assassinadas por causa questões sociais, políticas e religiosas”, diz um relatório da Portas Abertas sobre a Igreja Perseguida.