Em meio ao surto do novo coronavírus no mundo, diversos líderes religiosos estão se mobilizando para reagir ao problema. Muitos em harmonia, no sentido de convocar até mesmo um “Dia Nacional de Oração“, como fez o presidente americano Donald Trump recentemente, e como faz também a Inglaterra.
“Neste domingo, 22 de março, estamos chamando todas as igrejas para um Dia Nacional de Oração e Ação. Em um momento como este, quando tantas pessoas têm medo e há grande incerteza, somos lembrados de nossa dependência de nosso amoroso Pai Celestial e o futuro que ele guarda”, diz um comunicado emitido pelo pastor Agu Irukwu.
Agu é um dos líderes que estão organizando um movimento de oração no país chamado “Igrejas Juntas na Inglaterra”, o qual tem por objetivo mobilizar os cristãos em oração contra o avanço do novo coronavírus.
O documento afirma que “se você continua a adorar como congregações ou não, temos o grande privilégio e liberdade de poder invocar a Deus, onde quer que estejamos, individual e corporativamente, pela cura em nossa nação”.
“Oramos por todos na liderança neste tempo, tomar decisões sobre a contenção do vírus COVID-19, para aqueles que trabalham com assistência social e de saúde e, especialmente, para os mais vulneráveis, idosos ou pessoas com condições de saúde subjacentes”, completa o comunicado.
“A fé não imuniza”
Quem também comentou sobre o surto do novo coronavírus foi o pastor Ed René Kivitz, a Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. O líder religioso lembrou que a fé deve ser exercida, mas de forma prudente, considerando que ela não exclui os cuidados necessários para com os riscos oferecidos pelo mundo, tais como o Covid-19.
“Jesus ensinou que as chuvas e tempestades e ventos furiosos assolam as casas de todos, bons e maus, tanto dos que têm a casa edificada sobre a rocha quanto dos que a edificaram sobre a areia (Mateus 7.24-27)”, disse o pastor em um artigo publicado no Coletivo Bereia.
“A fé é o recurso para enfrentar a fatalidade, não licença para agir com desinteligência, imprudência, ingenuidade ignorante, ou teimosia”, conclui Kivitz.