Nos últimos dias, através das redes sociais, cresceu um conjunto de movimentos e páginas que promovem a legalização da pedofilia e a aceitação desse comportamento na sociedade.
O termo pedofilia é usado para se referir à atração sexual de uma pessoa adulta por crianças do mesmo sexo ou do sexo oposto, e esse comportamento é considerado uma perversão ou desvio sexual.
Um movimento conhecido como MAP (sigla em inglês para “pessoa atraída por menores”) vem fazendo lobby para que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retire a pedofilia de sua lista de Transtornos Mentais.
Conforme informações do portal Noticia Cristiana, este movimento e seus membros pretendem que a sociedade aprove a atração de adultos por menores. O MAP quer não apenas que a pedofilia seja legalmente aprovada, mas também a hebilia, referindo-se à atração por adolescentes em idade pré-escolar ou na puberdade e à efebofilia, que é a atração por adolescentes tardios.
Essa abordagem não é inédita, embora recente. Em 2018, o tema foi tratado no projeto Tedx Talk numa palestra da estudante de medicina alemã Mirjam Heine, que descreveu a pedofilia como sendo uma “orientação sexual imutável”, e que segundo esta ótica, “a sociedade deveria aceitar mais os pedófilos”.
Quem está por trás do lobby?
O jornal La Jornada informou que houve três grupos que se dedicam à promoção da legalização da pedofilia no mundo. São eles: MAP Latin America, MAPP´S DLG, Kimetsu No Yaiba MAP’s.
Os organizadores desses grupos se identificam como pessoas de diferentes partes da América Latina – o que evidencia a forte influência do progressismo no continente – que promovem “amor livre sem restrição de idade” entre crianças e adultos, defendendo também que a sociedade comece a aceitar esse tipo de “ideologia”.
Muitos usuários das redes sociais relataram a criação de grupos para esse fim, e indicaram que há muitos que continuam operando nas mesmas plataformas, com os mesmos nomes ou outros similares, mas o objetivo é o mesmo.
Parte das mensagens que eles promovem são: “Preferências são preferências e gostos são gostos, você não é culpado. Você pode ter 40 anos e se apaixonar por uma menina de 12 anos, enquanto não cometer crimes, você pode estar em total liberdade e se expressar como seu coração diz”.
Essas e outras mensagens fazem parte dos conteúdos publicados nessas páginas que já foram removidas do Facebook, embora existam muitas que ainda estão ativas.
Pastores vigiam
O desprezo de pessoas de todas as partes do mundo pelo lobby em prol da aceitação da pedofilia é notório nas mídias sociais, assim como a preocupação da comunidade cristã. Pastores e líderes mundiais chamam para vigiar e estar atentos às crianças, filhos e filhas, os adolescentes mais vulneráveis a esse tipo de assédio e manipulação por esses grupos.
“O plano perfeito de Deus não deve ser completamente arruinado, as crianças são um presente do céu, herdeiros do reino de Deus, o futuro das nações. A legalização da pedofilia é o próximo passo na agenda diabólica, da ideologia de gênero que perverte a humanidade”, diz o pastor Sarita Vargas, que é pastor do Ministério de Pentecostes Nueva Vida na Nicarágua.
‘Formas de amor’
Os ativistas pedófilos afirmam que o desejo afetivo-sexual do grupo em relação às crianças é comparável ao de qualquer outra orientação sexual e demandam que a pedofilia não esteja relacionada ao abuso sexual de menores nem sejam consideradas sistematicamente abusivas as relações afetivo-sexuais entre adultos e crianças.
Circulam na internet desde 2016 rumores de que uma das pautas dessa militância é inserir a letra P à sigla LGBTI, em referência aos pedófilos. Atualmente, há diferentes leis sobre o tema nos diversos países ocidentais, com variações entre 13 e 16 anos a idade mínima para prática sexual consensual.