Um grupo de 11 adultos em Glasgow, na Escócia, foram presas sob acusações de cometerem crimes sinistros e sádicos contra três crianças ao longo de uma década. Há indicativos de que esses rituais fossem práticas satanistas.
O portal escocês Glasgow Times informou que sete homens e quatro mulheres (com idades entre 37 e 50 anos) foram acusados de atos que incluíam rituais demoníacos e “feitiçaria”.
Todos os réus foram acusados de forçar pelo menos duas das crianças, um menino e uma menina, a participarem de “sessões” e usar um tabuleiro Ouija “para invocar espíritos e demônios”.
Além disso, as crianças foram forçadas a assistir “aulas envolvendo feitiçaria, varinhas de ponta e feitiços, levando-os a acreditar que poderiam levitar”, relatou o The Scottish Sun em uma reportagem sobre o caso.
A outra criança era uma menina que cinco dos réus foram acusados de tentar matar quando ela tinha apenas algumas semanas de idade. Incluídas na acusação estavam alegações horríveis afirmando que os réus estupraram repetidamente as três crianças, enquanto outros membros do grupo “aplaudiam e encorajavam verbalmente” o que estava acontecendo.
Outras barbaridades
As agressões teriam sido gravadas em vídeo, segundo as investigações. Os documentos, já em posse da Justiça do país, também afirmam que o grupo de adultos forçaria a menina mais velha a “agir como um cachorro” e “comer comida de gato e cachorro, fazendo com que ela vomitasse”.
Seis dos membros do grupo insultavam essa menina mais velha enquanto “usavam uma máscara do diabo” enquanto sopravam fumaça em seu rosto depois de consumir drogas.
Embora os detalhes revelados sejam perturbadores e indescritivelmente grotescos, os meios de comunicação locais relataram que há alegações adicionais tão hediondas e horríveis que ainda não foram compartilhadas com a imprensa, pontuou o portal cristão Faithwire.
As identidades das crianças foram retidas para protegê-las de mais danos. De início, os acusados dos crimes eram 17 adultos, mas três deles já faleceram. Em breve, o julgamento – que deve durar oito semanas – deverá ser realizado a partir de setembro de 2023, com uma primeira audiência já marcada para outubro deste ano.