A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, 61 anos, foi apontada pela revista de economia e negócios Forbes como a segunda pessoa mais poderosa do mundo.
À frente dela, o presidente russo, Vladimir Putin, e atrás, o presidente norte-americano, Barack Obama, seguido do papa Francisco. Em tese, os quatro primeiros da lista professam a fé cristã, mesmo que de diferentes denominações.
Angela Merkel é filha de um pastor luterano, e tem estado nas manchetes recentemente por seu protagonismo no socorro da União Europeia à dívida da Grécia e pela postura adotada pelo governo alemão frente à crise migratória que envolve o continente e os refugiados de Síria, Iraque e outros países. Esse protagonismo político levou a Forbes a reavaliar sua influência, alçando-a do quinto lugar em 2014 para o segundo em 2015.
Apontada como a mulher mais poderosa do mundo, Angela Merkel chamou a atenção recentemente por falar abertamente sobre sua fé em uma palestra, e afirmar categoricamente que “a coragem de ser cristão, de fomentar o diálogo [com os muçulmanos], de voltar à igreja, de se aprofundar de novo na Bíblia” ajudaria seu país a superar crises sociais que surgem pelo caminho, incluindo o terrorismo dos extremistas islâmicos.
“Se você perguntar a crianças em idade escolar o que é o Pentecostes, as respostas serão provavelmente muito decepcionantes”, acrescentou na ocasião, com pesar.
O histórico religioso de Angela Merkel, que ocupa o posto de primeira-ministra da Alemanha há dez anos, não é recente. Em 2012, ao admitir que a fé é sua “companheira constante”, a chanceler acrescentou que é evangélica e que a irmandade cristã “não deve ter qualquer problema em professar o seu credo”, de acordo com informações do portal Terra.