Desde que passou a ser alvo de ataques por parte de famosos e de algumas mídias, sendo chamada de “homofóbica” por defender o ensino bíblico sobre o pecado da homossexualidade, Bruna Karla também começou a receber o apoio de lideranças religiosas e ativistas cristãos, como a psicóloga e escritora Marisa Lobo.
Para Marisa, que já foi alvo de vários processos judiciais ao longo dos anos, devido à sua luta contra o ativismo LGBT, precisamente a ideologia de gênero, a reação contra a cantora gospel é uma prova de que o objetivo é “censurar a igreja” de Cristo.
“Hoje, o número de casos onde o ativismo LGBT aparece intimidando, ameaçando e querendo punir pastores e padres pela pregação das verdades bíblicas sobre o comportamento homossexual e outros, é escandaloso”, pontuou a pré-candidata à deputada federal pelo Paraná.
A psicóloga cristã citou como um dos exemplos o caso do pastor Jorge Linhares, que em agosto de 2021 precisou prestar esclarecimentos no Ministério Público de Minas Gerais, após ser acusado de propagar “ódio” por declarar que ” menino é menino, menina é menina.”
Vale destacar, também, o caso do pastor Carlos César Januário, da Primeira Igreja Batista de Ipiaú (BA), que em novembro passado foi obrigado a ler uma retratação em pleno culto, após ter usado a expressão “homossexualismo” ao defender o boicote de empresas que fazem apologia à causa LGBT.
“Agora, temos a notícia de que a cantora Bruna Karla passou a ser acusada de ‘homofobia’ e ‘preconceito’, apenas porque afirmou o que a Bíblia ensina sobre a prática homossexual”, apontou Marisa, explicando que o objetivo do ativismo LGBT nunca foi a conquista por respeito, segundo a psicóloga, mas sim a eliminação do contraditório.
“Eliminar o discurso contrário à prática homossexual é uma necessidade, e isso também envolve o que é fruto das doutrinas religiosas, sendo a cristã o grande alvo, já que a Palavra de Deus é clara ao condenar o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo”, explica.
Assim, segundo Marisa Lobo, “tachar o posicionamento de Bruna Karla como ‘preconceito’, portanto, é nada mais do que uma forma de enviar mais um recado aos pastores e padres que pregam, nos púlpitos, as verdades bíblicas sobre família e vida sexual.”
Por fim, a psicóloga afirma que a Igreja precisa reagir diante do cenário atual, a fim e que a liberdade religiosa continue existindo. Caso contrário, “pastores serão arrancados dos púlpitos”, diz a autora, para dar esclarecimentos em delegacias.
“Se nós, como cristãos fiéis à ‘sã doutrina dos apóstolos’ (Tito 2.1), não nos levantarmos agora contra essa militância agressiva que visa impor goela abaixo da sociedade a sua visão de mundo, veremos amanhã pastores sendo arrancados dos púlpitos para ir responder criminalmente nas delegacias”, conclui Marisa em seu artigo para o Guiame.