As tensões entre o Sudão e Sudão do Sul que se transformaram em combate militar, fizeram com que os cristãos de origem do sul, presos no Sudão, temam que o governo islâmico e os mulçumanos em geral se voltem contra eles.
Os sudaneses de origem do sul, que tiveram mais 30 dias a partir de 8 de abril para se registrarem ou deixar o país do Sudão, foram proibidos de embarcarem para Juba, capital do Sudão do Sul, por exigência de documentos.
“Eles fecharam todos os caminhos à nossa frente para nos impedir de viajar ao nosso país”, disse um líder da igreja.
Os cristãos sul-sudaneses foram surpreendidos quando todos os voos e rotas terrestres para o Sudão do Sul foram fechadas em 9 de abril sem informações de quando seriam autorizados a sair. O governo do Sudão declarou na semana passada que estava em estado de guerra com o Sudão do Sul.
Líderes de igreja que desejam permanecer no norte do país não possuem informações sobre como legalizar o registro. Eles dizem que a mídia e mesquitas (local de culto islâmico) enviam cada vez mais mensagens depreciativas sobre os cristãos do Sudão do Sul para o público em geral.
Fontes disseram que muitos sudaneses de origem do sul queixam-se de ouvir comentários como: “Por que você ainda está aqui? Você não voltou ainda para o seu país?”. Muitos mulçumanos consideram um direito adquirido que o assédio de instituições cristãs e de cristãos seja tolerado.
Fonte: Gospel+