Como lideranças cristãs já têm percebido no decorrer dos últimos anos, a perseguição religiosa aos cristãos tem se tornado sistemática, se apresentando, por exemplo, através de medidas restritivas que visam reprimir a pregação, como ocorreu com um evangelista da Carolina do Sul, Estados Unidos.
Apesar de ser conhecido como uma referência mundial de liberdade, os Estados Unidos também vem enfrentando problemas quanto à liberdade religiosa. Neste caso específico, Ernest Giardino, morador da cidade de Chapin, foi surpreendido por causa do seu evangelismo de rua.
Há meses Giardino vinha utilizando placas para evangelizar em sua região. Elas continham frases como “Confie em Cristo, Ele pagou o preço” e “Ele salvou outros – Jesus – Ele salvará você”.
Apesar de não haver nada ilegal na manifestação religiosa do americano, o evangelista foi avisado pela Polícia local de que não poderia exibir suas placas sem uma autorização prévia das autoridades.
Reação
Diante do absurdo contra o evangelista, o escritório advocatício First Liberty Institute (FLI), que lida com casos de perseguição religiosa, saiu em defesa de Giardino, enviando um comunicado aos gestores de Chapin, acusando-os de violar a Constituição Americana.
“A exigência de permissões como a que existe em Chapin serve para inibir a fala antes mesmo de ser expressa. A Primeira Emenda garante a liberdade de expressão sem necessidade de permissão governamental, especialmente em manifestações religiosas em locais públicos”, diz o comunicado da FLI.
Nate Kellum, Conselheiro Sênior da FLI, reforçou o comunicado da organização, explicando que “ninguém precisa da permissão do governo para expressar sua fé em público”, uma vez que “a Primeira Emenda é sua permissão”, não podendo ser contrariada por nenhuma restrição municipal ou estadual.
“Giardino é livre para compartilhar pacificamente suas crenças religiosas em uma calçada pública. A portaria de Chapin é muito ampla, inconstitucional e deve ser revogada ou proibida”, completou Nate, segundo a Fox News.