Numa geração onde o politicamente “correto” tem sido imposto como verdade supostamente inquestionável, falar sobre alguns temas que são frutos de ampla divergência, como a homossexualidade, se tornou motivo de perseguição e ameaça contra a liberdade de expressão, incluindo a religiosa.
A advogada cristã Amanda Marques, por exemplo, usou as suas redes sociais para denunciar que tem sido vítima de perseguição pelo simples fato de dizer que a homossexualidade, ou homossexualismo, é um pecado à luz da Bíblia Sagrada.
“Fui processada por ser crente”, disse Amanda em uma publicação no Instagram, onde postou um vídeo relatando o seu caso. Morando em Brasília, a cristã disse que foi alvo da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, após ter publicado um vídeo falando sobre a importância das manifestações ocorridas em 7 de setembro de 2021.
No vídeo, Amanda disse que os atos seriam importantes, também, por defenderem a liberdade de expressão, uma vez que os cristãos estariam sofrendo restrições por chamarem a prática homossexual de pecado. Como resultado, ela mesma terminou sendo uma prova viva do seu alerta.
O ofício enviado à Polícia Civil do DF acusou a advogada de “práticas homofóbicas”. Ela, contudo, rebateu as acusações, argumentando que possui a liberdade de manifestar a sua opinião, devidamente fundamentada nos valores e ensinos da fé cristã.
“Pecado se fala em Bíblia, em religião, quando falamos de pecado, estamos falando da esfera religiosa”, explicou a advogada cristã. “O Estado está tentando entrar de qualquer maneira dentro das nossas igrejas, para alterar aquilo que nós cremos, por força de lei e essa força não é brincadeira.”
“Isso aqui foi um ofício encaminhado para a polícia para abrir um inquérito policial contra mim”, protestou Amanda, que chegou a ser alvo de um processo disciplinar na Ordem dos Advogados do Brasil.
Contudo, após o caso chegar no Ministério Público, uma promotora julgou que as acusações contra Amanda não tinham qualquer fundamento legal, visto que ela emitiu uma opinião baseada em seu direito à liberdade de consciência, crença e expressão, sem atentar contra a honra de pessoas específicas.
“Minha gente, não é crime você dizer que pecado é pecado”, disse a advogada. “Não é crime você falar da sua fé, em qualquer circunstância, o que você não pode fazer é desvirtuar a Palavra para ofender a imagem ou a honra de outra pessoa gratuitamente”, explicou Amanda.
Por fim, a advogada comemorou o desfecho do caso, deixando claro que mesmo que fosse a juízo, não recuaria na afirmação de que a prática da homossexualidade é, de fato, um pecado contra Deus.
“Ebenezer, até aqui nos ajudou o Senhor! Nesse caso, não precisei me manifestar, mas se fosse necessário e quantas outras forem: NÃO NEGAREI A MINHA FÉ!”, afirmou Amanda.