A morte do pastor Anderson do Carmo continua sem esclarecimentos e agora sua irmã, Michele de Souza, queixou-se da postura da viúva, pastora e deputada federal Flordelis (PSD-RJ).
Na última quarta-feira, 26 de junho, Michele compareceu à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) no início da tarde para prestar depoimento. Ao sair, falou com a imprensa e garantiu que o pastor não tinha amante e nem inimigos.
“Eu só espero que a Justiça seja feita. Sinto uma dor muito forte pois ele era o meu único irmão. Meu relacionamento com ele era ótimo. Ele era uma pessoa boa, de coração bom, e que ajudava muita gente. Não tinha inimigos, amante, nada. Era uma pessoa muito querida em São Gonçalo”, declarou.
De acordo com informações do jornal O Dia, a irmã do pastor afirmou que nunca tinha notado nenhuma desavença entre seu irmão e os filhos. Em outro ponto, queixou-se da postura de Flordelis nos momentos após a morte de Anderson: “Ele tinha mãe, pai, avó, e, até então, ninguém veio nos procurar. Não recebi mensagem de ninguém depois do crime. Agora eu não quero nem que me procure”, desabafou.
Celular
Uma homenagem feita por uma neta de Flordelis ao pastor Anderson do Carmo, na areia da Praia de Piratininga, na região oceânica de Niterói, gerou suspeita de que ela teria jogado no mar um dos celulares que ainda não foram encontrados.
A jovem publicou um vídeo em que o apelido do pastor, Niel, aparece escrito na areia e sendo apagado pela onda. Um mototaxista afirmou tê-la visto atirar o celular ao mar, mas a jovem negou.
“Como dizer adeus pra alguém que você nunca imaginou sem? Eu não disse adeus, não disse nada, dei apenas um abraço #niel (sic)”, diz a mensagem escrita pela jovem de 18 anos na legenda do vídeo. A jovem, que é neta biológica de Flordelis, disse à Polícia que foi ao local para relaxar.