A deputada estadual Ana Campagnolo gravou um vídeo para rebater a matéria de uma jornalista, onde a mesma sugere ter havido uma “contradição” na votação do primeiro turno em Santa Catarina, após a professora de história ter sido consagrada como a parlamentar mais votada do estado.
Campagnolo conquistou 196.571 de votos no estado, o maior número entre os candidatos estaduais. Por ser conhecida por suas posições contra o feminismo, a professora de história foi alvo de críticas, como se o fato de ser antifeminista fosse um fator negativo para a sua candidatura.
Por isso, a deputada estadual rebateu a jornalista supostamente feminista, dando uma “breve aula” de história envolvendo mulheres que foram ícones da política mundial e não defendiam o feminismo.
A deputada citou, por exemplo, a primeira mulher eleita para um cargo político no Brasil, Carlota de Queiroz, que em vez do feminismo, chegou a agradecer o público masculino por sua eleição para o posto de deputada federal, exercido entre os anos 1934 e 1937.
“Ela não era feminista. Então por favor senhora jornalista tenha o mínimo de dever conhecer o que está comentando”, rebateu Campagnolo. A deputada estadual também lembrou de Margaret Thatcher, a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra na Europa.
Campagnolo ainda citou nomes bíblicos como o de Débora, juíza de Israel, e Ester, que foi rainha. Autora do livro “Feminismo: Perversão e Subversão”, lançado no ano de 2019, a deputada estadual se tornou nacionalmente conhecida nas mídias sociais em 2017, quando acusou uma professora universitária de perseguição ideológica em um curso de mestrado.
“Meu caso […] se tornou uma ação por danos morais no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. no juizado especial. É o caso de doutrinação e perseguição religiosa de uma professora que começou em 2013 e se estendeu até 2015”, disse ela na época, conforme notícia do GospelMais. Assista: