“Queremos mostrar que as igrejas estão divididas e não representam a unanimidade dos religiosos sobre o assunto. Essas lideranças homofóbicas provocam divisões dentro das igrejas e dividem nossos fiéis. Não têm o direito de demonizar nenhum segmento da sociedade e colocar o conceito de pecado a toda a sociedade e transformá-lo em lei. Na teologia cristã, o maior pecado é não amar ao próximo”, relata Anivaldo Padilha.
Anivaldo Padilha é formado em Ciências Sociais, membro da Igreja Metodista e presidente da Organização KOINANIA, que segundo ele visa acabar com todo e qualquer tipo de discurso religioso que legitime qualquer forma de preconceito, entre eles a homofobia. Em um artigo de Anivaldo Padilha, republicado no site do Deputado Jean Wyllys, no dia 11 de julho, ele fala a respeito da “Frente de Religiosos Contra a Homofobia” do qual é Coordenador.
Segundo Anivaldo , a maioria da população religiosa possui baixa educação e informação política, porém, a maioria dos fiéis é formada por pessoas de boa fé, e que ao ter ter acesso a informação adequada, terá oportunidade de refletir e de não se tornarem presas manipuláveis das campanhas homofóbica.
Apoiados pelo público na Avenida Paulista, com a adesão de vários grupos religiosos e mais de uma centena de pessoas até o término do trajeto, a “Frente de Religiosos Contra a Homofobia” participou da Parada Gay de 2011.
“Compartilho essas informações para mostrar que temos um grande desafio pela frente, mas, ao mesmo tempo, um campo fértil para fazer brotar as sementes do respeito à diversidade e à afirmação de direitos”, relatou Padilha em seu artigo e declarou que unirá forças a outros setores da sociedade que também busca pelo fortalecimento do Estado laico e admitiu publicamente seu apoio a PLC 122/06.
Fonte: Gospel+