Já diz o famoso ditado popular entre os apologetas cristãos: “cada buraco que se faz no oriente um ateu se converte no ocidente”. De fato, essa afirmação não é por acaso, pois a Arqueologia Bíblica tem provado em detalhes a narrativa das Escrituras, e quanto mais “buracos” são feitos, mais descobertas são reveladas. Dessa vez, arqueólogos israelenses descobriram diversos artefatos que comprovam os costumes da época de Jesus Cristo relatados pela Bíblia.
A informação foi divulgada no último domingo (19) por autoridades israelenses, que afirmaram ter encontrado dezenas de objetos em escavações na região de Jerusalém e Galileia, datados do primeiro século, época em que viveu Jesus Cristo e seus discípulos.
“Podemos descrever de forma precisa a vida cotidiana desta época, desde o nascimento, por meio dos costumes alimentares e das viagens, até a morte, com os ritos funerários”, disse Gideon Avni, diretor responsável pelo departamento de antiguidades de Israel, segundo matéria publicada na VEJA, se referindo aos objetos encontrados, como vasos, ossários com inscrições em hebraico, utensílios de cozinha, pregos para crucificação, entre outros.
Além dos objetos, encontraram também moedas da época bizantina que acreditam ser dos cristãos que ocuparam um edifício no local escavado, próximo de Jerusalém; “Esta descoberta constitui uma prova da invasão persa no fim do período bizantino, que levou ao abandono deste local cristão”, disse Avni.
Essa é mais um descoberta que ajuda a confirmar os relatos bíblicos sobre a época em que Jesus Cristo e seus discípulos viveram, momento em que o Novo Testamento também foi escrito. Com base nas informações dos objetos, comparados aos relatos bíblicos, os arqueólogos podem verificar, mais uma vez, o caráter histórico dos textos da Bíblia, considerado por especialistas o documento mais importante da antiguidade.
Recentemente, publicamos também que outra descoberta arqueológica no Iraque confirma o relato bíblico sobre o Rei Senaqueribe e o Profeta Jonas, sendo essa do último domingo mais uma para reforçar a arqueologia bíblica, a fé dos cristãos e desafiar ainda mais a “razão” dos céticos.