Na cidade de São Paulo, o dia 25 de dezembro passará a ser, além de comemoração do Natal, um dia de conscientização a respeito da perseguição religiosa que cristãos sofrem ao redor do mundo. O Dia do Combate à Cristofobia foi aprovado na última terça-feira, 07 de junho, pelos vereadores e agora aguarda a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).
De acordo com texto aprovado, a data passará a constar do calendário oficial de eventos da cidade, com ações que busquem “alertar a sociedade paulistana sobre a cristofobia, protegendo assim a liberdade de crença consagrada em nossa Constituição”.
O autor do projeto é o vereador Eduardo Tuma (PSDB), que é presbítero da Bola de Neve Church. Em defesa da proposta, o político citou o caso de Viviany Beleboni (foto), transexual que por dois anos seguidos desfilou na Parada Gay usando símbolos cristãos em protestos que atribuem ao cristianismo uma prática homo fóbica. “Se se considera a homofobia um crime, e é um crime que se deve punir, a cristofobia também é um crime e também deve ser punido”, afirmou Tuma.
A intolerância religiosa, de acordo com Tuma, tem crescido com o decorrer dos anos, apesar de o Brasil ser um Estado laico. “Nos últimos anos o ataque às pessoas que professam sua fé tem crescido em demasiado, especialmente aos cristãos, desde desrespeito com símbolos religiosos e xingamentos”, acrescentou o vereador, segundo informações do G1.
Ataque
Viviany Beleboni usou uma fantasia que simulava uma Bíblia Sagrada durante a última Parada Gay em São Paulo, acusando a bancada evangélica de protagonizar um retrocesso.
Em 2015, desfilou sem roupas em cima de um trio elétrico, pregado a uma cruz, acusando cristãos, novamente, de serem os responsáveis pela violência contra homossexuais.