O fanatismo religioso leva à insanidade, e consequentemente a atos terroristas. Nesse contexto, o pastor John Piper explicou que a essência do Evangelho diferencia o cristianismo das demais religiões, pois a pregação é de amor ao próximo.
“Vivemos dias em que os atentados suicidas são tão frequentes, que dificilmente causam uma onda nas notícias. O Islã radical ou o Islã jihadista ensina que se você morrer enquanto mata ‘infiéis’, Alá lhe levará ao paraíso e lhe recompensará”, destacou Piper, em um artigo para o Desiring God.
A crença dos terroristas de recompensas na eternidade por aniquilar “infiéis” é o que coloca o islamismo em uma direção diferente do cristianismo. “Jesus nos levou exatamente na direção oposta. Ele morreu por seus inimigos. Ele orou por seus inimigos. Ele disse: ‘Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo Evangelho, a salvará’ (Marcos 8:35)”, lembrou o pastor.
“Que seja dito repetidas vezes, os seguidores de Jesus dão suas vidas para salvar outras pessas, não para matá-las”, acrescentou, antes de mencionar Estevão, um dos primeiros perseguidos da história, em Atos 7:60, frisando que o mártir clamou a Deus para que seus agressores fossem perdoados.
John Piper ainda lembrou do apóstolo Paulo, que não nutria rancor de seus algozes, mesmo diante da morte certa. Sua postura era de pedir a Deus a chance de concluir a missão que havia recebido de Jesus: “Ele não considerava a sua vida preciosa por si só, mas simplesmente queria morrer com a obra concluída”, destacou o pastor.
Concluindo, o veterano líder evangélico sugeriu aos leitores que busquem a real missão do cristão: “Estamos oferecendo ao mundo – aos nossos inimigos – um Evangelho de graça, de salvação e perdão. Nós não queremos ser o instrumento para a destruição de ninguém. Queremos que nossas vidas, surjam ou sejam ceifadas, para conduzir outras pessoas conosco à presença de Deus”.