Um “romance gay” para adolescentes é a nova iniciativa da Disney+ – a plataforma de streaming da gigante do entretenimento – para se consolidar no mercado e difundir a bandeira progressista. O criador da série declarou que há anos perseguia a oportunidade de difundir a bandeira LGBT junto a esse público.
O Disney+ é um serviço criado pela empresa para concorrer com a Netflix e o Amazon Prime. A empresa vem investindo centenas de milhões de dólares para criar séries originais – como no caso da bem-sucedida em audiência The Mandalorian, inspirada no universo de Star Wars – e também disponibilizar seu extenso catálogo.
Tim Federle, criador da série High School Musical: The Series, afirmou que a ideia de um romance gay surgiu há muitos anos, mas não havia espaço para esse tipo de iniciativa na época: “Agora tenho uma oportunidade no Disney+, que, à sua maneira, tenta se anunciar como um … canal de transmissão onde eles vão surpreender os espectadores”, afirmou o produtor, em entrevista ao jornal LA Times.
O episódio de estreia, lançado no dia 06 de dezembro, dois personagens do sexo masculino protagonizam uma dança romântica em um baile de formatura. A estratégia se assemelha à usada em 2017 no desenho Star Vs As Forças do Mal, do Disney Channel, quando dois homens se beijaram pela primeira vez em um produto voltado ao público infantil.
Os grandes grupos de mídia mundo afora vêm implantando de forma ostensiva uma estratégia de engenharia social que tenta impor a homossexualidade como uma norma, e parte da propaganda é voltada para crianças e adolescentes.
Prova disso, no caso específico da Disney, está na iniciativa da empresa de lançar, também em 2017, o primeiro personagem gay numa série voltada para crianças e pré-adolescentes. Além disso, nos cinemas, a empresa lançou a versão live-action de A Bela e a Fera com um personagem homossexual.
O argumento de que isso apenas reflete um momento da sociedade cai por terra quando se analisa o remake do filme Uma Dobra no Tempo, em que todas as referências ao cristianismo – presentes na obra original publicada em 1962 por Madeleine L’Engle – foram suprimidas. Além disso, a empresa também determinou a retirada das referências religiosas nas traduções em legendas e dublagens de todos os seus produtos.
Em resposta à agressividade da empresa na defesa das bandeiras progressistas, o pastor Franklin Graham usou as redes sociais para expressar sua insatisfação, afirmando que o fundador Walt Disney ficaria perplexo com os rumos adotados caso estivesse vivo.
“Eles estão tentando forçar a introdução da agenda LGBT no coração de seus filhos. Cuidado! […] A Disney tem o direito de fazer seus desenhos animados, é um país livre. Mas como cristãos, também temos o direito de não apoiar essa empresa. Espero que os cristãos em todo lugar digam não à Disney”, disse o pastor.
“Conheci Walt Disney quando eu ainda era um menino. Ele foi muito gentil comigo, com meu pai Billy Graham e meu irmão mais novo, quando o visitamos. Ele ficaria chocado ao ver o que aconteceu com a empresa que ele mesmo fundou”, concluiu Graham.