Se você vem acompanhando nossas publicações sobre as eleições da CGADB para eleger a nova mesa diretora da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, no próximo dia 9 de abril, já deve ter percebido que a disputa já vem acontecendo meses antes da eleição oficial, ao que parece, nos tribunais, através de liminares que “vira e mexe” anulam inscrições e candidaturas impedidas, enquanto outras tentam sustar o efeito dessas decisões.
Restando apenas 13 dias para o pleito oficial, recursos ainda estão sendo julgados. São tantos em diferentes juizados que não vamos arriscar contar o número. Dessa vez, por exemplo, a Justiça do estado do Amazonas, no município de Santo Antônio de Içá, indeferiu o pedido de liminar protocolado pelo pastor Edson Maia dos Santos, contra a CGADB e a empresa responsável pelo processo eleitoral, Scytl Soluções de Segurança e Voto Eletrônico.
A ação pretendia anular exatamente 5.207 inscrições feitas pelo site da CGADB, que segundo o pastor Edson Maia estariam irregulares, incluindo até 73 endereços de e-mails não válidos e 81 inscrições com o mesmo e-mail. Ao que parece, o pedido já havia sido feito ao presidente da Comissão Eleitoral da CGADB, mas foi negado, restando apenas a ação na justiça comum.
Todavia, o juiz Francisco Possidônio da Conceição entendeu que não seria possível confirmar as alegações do pastor Edson Maia sem uma análise técnica das denúncias. Uma decisão favorável a liminar, segundo o magistrado, colocaria em risco a garantia das inscrições legais:
“Tais colocações, demandam confirmação técnica-pericial ou mesmo manifestação da parte contrária, para se confirmar ou não a invalidade dos emails para serem asseverados como irregulares para os fins da eleição da CGADB frente as normas que regem tal certame”, disse o juiz na decisão, segundo informações do JM Notícias.
Conforme noticiamos em outras ocasiões, o o Juiz Jânio Tutomu Takeda, do município de Juruá, no Amazonas, já havia deferido uma liminar ajuizada pelo pastor Cloves Rocha de Freitas, cancelando mais de 5 mil inscrições, enquanto outra liminar concedida pela Justiça do Estado do Goiás no dia 01 de março cancelou mais 10.479 inscrições. Se a liminar atual fosse aceita, seriam no total mais de 20 mil inscrições cancelada sem puco mais de um mês.