Israel tem ocupado o noticiário da imprensa no mundo todo por questões políticas e diplomáticas, e após a decisão dos Estados Unidos em reconhecer Jerusalém como capital do país, o Brasil se posicionou contra na Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse contexto, a cantora Heloisa Rosa usou sua página no Facebook para opinar sobre o assunto.
Inconformada com a postura hostil da diplomacia brasileira em relação a Israel, a cantora fez uma referência ao versículo 3 do capítulo 12 de Gênesis: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”.
Para Heloisa Rosa, os cristãos evangélicos têm que votar em um candidato a presidene do país que tenha uma postura amigável em relação a Israel: “Sejamos inteligentes! Na próxima eleição, escolha um candidato que ame essa terra! Vamos acordar!”, afirmou.
“Amo essa terra! Israel! (E não sou fanática como alguns andam falando de outros cristãos que promovem essa nação!) Amo! Foi de lá que veio o meu Salvador!! Que triste o Brasil ter votado contra o reconhecimento de Jerusalém como pertencente aos Judeus! Infelizmente tem pessoas que se dizem cristãos… Mas não lêem mais a Bíblia e não se lembram do que está escrito”, acrescentou.
Farsas
O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel da parte dos Estados Unidos funcionou para revitalizar o interesse público por um vídeo que circula nas redes sociais, mostrando o depoimento de um palestino durante um encontro do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em que ele denuncia a hipocrisia das nações árabes e dos próprios representantes da Autoridade Palestina.
O depoimento de Mosab Hassan Yousef em uma reunião da UN Watch (entidade não-governamental sediada em Genebra, na Suíça, ligada à ONU) sobre a situação dos Direitos Humanos na Palestina deixou uma série de delegados representantes de países árabes e de outras nações aliadas, como a Venezuela, por exemplo, atônitos.
O ambiente articulado pelos países árabes, que pretendiam votar uma resolução contra Israel, terminou por ser contrariado. Yousef é palestino, filho de um dos fundadores do Hamas (organização terrorista que se transformou em partido político) e hoje é convertido ao Evangelho.
“Tomo a palavra em nome da UN Watch. Meu nome é Mosab Hassan Yousef. Cresci em Ramala como membro do Hamas. Dirijo as minhas palavras à Autoridade Palestina, que afirma ser o ‘único representante legítimo’ do povo palestino. Pergunto: de onde vem sua legitimidade? O povo palestino não os escolheu, e eles não os nomearam para representá-los. Vocês são autonomeados”, afirmou Yousef.
“Sua responsabilidade não é com o seu próprio povo. Isso é evidenciado por sua violação total de seus direitos humanos. Na verdade, o indivíduo palestino e seu desenvolvimento humano são sua menor preocupação. Vocês sequestram estudantes palestinos nos campus [das universidades] e os torturam em suas prisões. Vocês torturam seus rivais políticos. O sofrimento do povo palestino é o resultado de seus interesses políticos egoístas. Vocês são o maior inimigo do povo palestino”, atacou.
O palestino – que hoje vive nos Estados Unidos – foi além, afirmando que a Autoridade Palestina fabrica fatos para que seus representantes permaneçam no poder. Muitos analistas políticos já produziram artigos com observações no mesmo sentido, afirmando que nos bastidores da diplomacia internacional fala-se abertamente sobre a ausência de intenção, da parte dos palestinos, em assinar um acordo de paz com Israel, de forma a eternizar o conflito e justificar a existência de uma militância.
“Se Israel não existisse, vocês não teriam a quem culpar. Assumam a responsabilidade pelo resultado de suas próprias ações. Vocês ventilam as chamas do conflito para manter seu poder abusivo. Finalmente, vocês usam essa plataforma para enganar a comunidade internacional e confundir a sociedade palestina, [para fazer] acreditarem que Israel é responsável pelos problemas que vocês criam”, concluiu Yousef, diante de olhares perplexos dos representantes de países opositores a Israel.