O embaixador iraniano no Brasil confirmou a absolvição e libertação do Pastor Yousef Nadarkani em reunião com o deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) na última terça-feira, 16/10.
O deputado Roberto de Lucena reuniu-se na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados com o embaixador da República Islâmica do Irã, Mohammad Ali Ghanezadeh, com o objetivo de tratar de assuntos diversos, como o sistema prisional iraniano e as leis carcerárias do país, além de temas relacionados aos Direitos Humanos. O deputado, que é evangélico também levou em sua pauta a proposta de aproximar as relações daquele país com o Parlamento Brasileiro.
Roberto de Lucena, ao lado do Presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Domingos Dutra (PT-MA), saudou o Embaixador como vice-líder do Partido Verde no Congresso Nacional, membro da Comissão de Relações Exteriores e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, além de vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica e vice-presidente da Frente da Família.
Na ocasião, o Embaixador Mohammad Ali Ghanezadeh confirmou oficialmente ao deputado a absolvição e libertação do pastor Yousef Nadarkhani, que era mantido preso sob acusações de apostasia da fé islâmica, e corria o risco de ser condenado à pena de morte.
Roberto de Lucena, que junto à bancada evangélica, defendeu a liberação de Nadarkhani, manifestou satisfação com a notícia, repassada pelo embaixador: “A partir de agora nossos corações estão mais tranquilos. Espero que outros casos, como os dos Bahais, tenham o mesmo desfecho. Nesta minha celebração, rendo homenagem ao povo iraniano, de reconhecida bravura e tradição, presente em nosso país através de milhares de seus filhos”, afirmou.
Quando a notícia da libertação do pastor Nadarkhani foi divulgada em jornais de todo o mundo, o site norte-americano Christian Post destacou a participação dos parlamentares evangélicos brasileiros no processo de negociação para que Youcef fosse absolvido: “Nós fizemos uso da tribuna repetidas vezes para mostrar que o Brasil estava atento ao caso Nadarkhani. Eu cheguei a propor que o Irã expulsasse o pastor porque nós o receberíamos aqui”, relembrou o deputado.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+