A luta contra o coronavírus exige muito das autoridades públicas, uma vez que precisam investir recursos na luta contra o vírus, e apesar disso, tamanho esforço tem proporcionado a oportunidade para que além dos cuidados médicos, o consolo espiritual também sirva como uma maneira de amenizar o sofrimento das pessoas infectadas com o Covid-19, segundo uma enfermeira da Espanha.
Isso acontece graças ao trabalho dos profissionais de saúde, como enfermeiros e médicos que estão na linha de frente de combate ao coronavírus. Segundo informações do Evangelical Focus, uma enfermeira da Espanha revelou que tem visto a chance de compartilhar o Evangelho de Cristo com seus pacientes.
“Temos a oportunidade de conversar com as pessoas sobre o Senhor, sempre com amor e humildade. Ao ver nossa vulnerabilidade humana, muitas pessoas se aproximam de Deus para que O conheçam”, afirmou a mulher identificada como Cristian.
Os profissionais de saúde também são alvos de atenção, já que eles também estão sujeitos aos efeitos do estresse em decorrência do aumento excessivo de trabalho por causa do coronavírus.
“Por mais que os profissionais [de saúde] sejam ensinados e capacitados a lidar com emergências e desastres, o que estamos vivendo é, a nível prático, algo sem precedentes, seja pela novidade do novo coronavírus, pela grande mobilização internacional ou pela alta e inesperada carga de trabalho”, afirmaram Igor Banin Bezerra da Silva e o terapeuta Caio Henrique Ferreira da Costa em entrevista para a Agencia Brasil.
Elisabet, outra enfermeira que trabalha em um hospital de Madrid, afirma que os cristãos devem enxergar o contexto como um sinal de alerta para a necessidade de despertamento espiritual, o que deve influenciar na maneira de proclamar o Evangelho com outras pessoas.
“Quando isso acabar (ou enquanto durar), a Igreja deve procurar novas maneiras de compartilhar o Evangelho”, afirma Elisabet. “Numa tempo em que a fragilidade da vida é muito real, é possível um avivamento, por que não?”.
“Embora eu ame meu trabalho e tome todas as precauções, estou muito consciente da minha vulnerabilidade. Eu sei que o único que pode me manter segura para que eu possa continuar cuidando dos meus pacientes é Deus”, completou a enfermeira.