Uma blogueira e escritora que costuma se debruçar sobre questões relacionadas à feminilidade na Bíblia sugeriu aos cristãos que têm filhas para que as criem de forma que saibam resistir às “mensagens feministas tóxicas”.
Carolyn Mahaney, autora de vários livros e editora – junto com suas filhas – do site Girltalk, expressou suas preocupações com o moderno feminismo da sociedade atual. Em um artigo postado na última semana no portal de teologia Desiring God (organizado pelo pastor John Piper), a escritora explicou que “procurou criar as filhas para resistir ao maremoto do feminismo que ameaçava sua feminilidade”.
“Minhas filhas são, até hoje, mães habilidosas e dedicadas. Mas o mundo parece um lugar mais assustador do que era naquela época, e ser mãe se tornou uma tarefa mais assustadora”, escreveu Carolyn, salientando que os pais cristãos “precisam estar alertas e perspicazes” para criar filhas que “rejeitem o falso ensino sobre a feminilidade de nossa cultura” e evitem “a confusão cultural sobre questões relacionadas ao gênero”.
Uma característica fundamental disso, argumentou Carolyn Mahaney, envolveria “os fundamentos da feminilidade bíblica na educação de nossas filhas”. “Estou preparando minha filha para ser o tipo de mulher que é forte o suficiente para se submeter ao marido? Determinada o suficiente para completar a difícil tarefa de criar os filhos?”, questionou.
“Eu sou […] criativo o suficiente para construir uma casa que está […] cultivando a mensagem do Evangelho e transmitindo-a para um mundo escuro? Inteligente o suficiente para ver como o estudo da história, hermenêutica […] pode ser usado em sua missão do Evangelho?”, acrescentou.
Apesar de ser bastante objetiva, Carolyn Mahaney não é o única formadora de opinião a se levantar em crítica ao feminismo moderno. A colunista do portal National Review, Mona Charen, fez uma crítica ao feminismo moderno e à revolução sexual apregoada pela grande mídia.
“A revolução sexual e a mídia encharcada de sexo de nosso tempo deram origem a uma sensação de direito por parte de alguns homens”, escreveu Charen. “A cultura da embriaguez parece ter sido projetada para o benefício de idiotas, arrogantes egoístas e estupradores. Também confundiu e enganou jovens comuns sobre o que é sexo e como as mulheres tendem a se sentir, levando a mal-entendidos que podem se tornar trágicos”, alertou, de acordo com informações do portal The Christian Post.