O Estado Islâmico deu início à execução de sua promessa de atacar Israel e destruir o estado judaico. Os terroristas, que disputam espaço na Faixa de Gaza com os palestinos do Hamas, lançaram um pequeno míssil ao território israelense e divulgaram o vídeo na internet.
O artefato, de curto alcance e baixo poder destrutivo, foi lançado com sucesso. Agências de notícias árabes noticiaram o fato e repercutiram as imagens publicadas pelo Estado Islâmico.
Inicialmente, as autoridades de defesa israelenses atribuíram o lançamento do míssil ao Jihad islâmico, grupo apoiado pelo Irã, porém, na última terça-feira, 02 de junho, o jornal israelense Haaretz noticiou que “partidários do Estado Islâmico reivindicaram a responsabilidade pelo ataque com foguetes em Israel na semana passada”.
“Declaramos nossa responsabilidade pelo bombardeio da cidade ocupada de Asdode com mísseis Grad exatamente às nove horas da noite de terça-feira. Graças a Alá, o míssil atingiu seu alvo; o inimigo judeu confessou que houve uma série de perdas como resultado do terror”, diz um comunicado do Estado Islâmico.
O governo israelense se posicionou sobre o fato e afirmou que não revidou o ataque por considerar o impacto e os danos causados pelo míssil de menor gravidade, segundo informações do WND.
No entanto, entre os analistas internacionais de política, comenta-se que, caso o Estado Islâmico tome o controle da Faixa de Gaza, o governo de Israel poderia iniciar uma guerra como forma de expulsar os extremistas muçulmanos do território onde vivem os palestinos, como forma de se defender.
Clique na imagem abaixo para assistir ao vídeo:
Antissemitismo
O papa Francisco afirmou, em uma entrevista ao jornalista judeu português Henrique Cymerman, do Times Israel, que quem não reconhece o Estado de Israel é um antissemita.
“Quem não reconhece o povo judeu e o Estado de Israel cai no antissemitismo”, declarou Francisco.
O papa é um dos líderes internacionais que pregam o avanço nas negociações entre judeus e palestinos para a conquista da paz na região dos confrontos, como a Faixa de Gaza, que agora é alvo do Estado Islâmico.