O exército israelense anunciou que o Estado Islâmico disparou dois foguetes contra seu território na manhã da última segunda feira (20). Eles foram disparados da Península do Sinai e atingiram um campo aberto no sul de Israel. O exército informou que não houve feridos e nenhum dano material. A bateria antimísseis de Israel não chegou a ser acionada, ao que parece, devido a baixa capacidade dos foguetes.
O ataque ao território de Israel parece ter sido uma tentativa de resposta a morte de cinco terroristas islâmicos em uma ação do exército israelense no domingo. Na ocasião, agências de notícia do Estado Islâmico confirmaram que cinco membros do seu grupo foram mortos em um ataque aéreo feito por drones, também na Península do Sinai, perto da fronteira Egito-Israel no domingo.
O exército de Israel não comentou em detalhes o ataque de domingo, mas também não negou. A região é alvo de tensões e em 8 de fevereiro um grupo considerado filial do Estado Islâmico na região já havia disparado quatro foguetes contra a cidade israelense de Eilat. Todos foram abatidos pela bateria antimíssil de Israel.
No ataque desta segunda, apesar de nenhum grupo ter assumido a autoria, acredita-se que a morte dos cinco terroristas motivou a tentativa de intimidação.
Israel já ordenou a retirada dos seus cidadãos do local, devido a insegurança e intensos confrontos entre os grupos terroristas com as forças do Egito. Mesmo não tendo eficácia na tentativa de causar danos à Israel, ao disparar foguetes o Estado Islâmico mostra que permanece no local, podendo ameaçar os moradores.
No dia 9 de fevereiro dois palestinos também morreram em uma explosão em Rafah, reivindicada pelo grupo terrorista Hamas, segundo eles, em resposta a outro ataque aéreo israelense. O exército de Israel, no entanto, disse que não realizou nenhuma operação na região e negou o ataque.