O grupo terrorista formado por radicais muçulmanos autointitulado Estado Islâmico, conhecido por perseguir e matar cristãos, estaria planejando uma ofensiva contra Israel. A invasão do território israelense faz parte das ações divulgadas pelo grupo para a formação de um califado, uma nação regida pelos princípios do islamismo.
O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, disse que o país tem a intenção de responder com força qualquer ameaça externa, e que o exército está preparado para um confronto se necessário.
Especialistas no “mundo árabe” afirmam que há vários indícios de que o Estado Islâmico planeja por em prática a promessa de tomar o território do Estado judeu e tomar Jerusalém, a terceira cidade sagrada mais importante para os muçulmanos.
Na última semana, os radicais muçulmanos emitiram uma declaração assumindo a autoria do atentado à bomba no Centro Cultural Francês na Cidade de Gaza, segundo informações do WND. O Hamas – grupo de radicais islâmicos que controla a região – negou que o Estado Islâmico esteja agindo na área e disse que a explosão foi um acidente, e ressaltou que não houve vítimas.
O jornal israelense Yedioth Aaronot disse que o incidente foi “a estreia operacional do Estado islâmico em Gaza”, e informou que o objetivo dos terroristas era “sabotar o centro de imoralidade e heresia conhecido como Centro Cultural Francês”.
A imprensa do país também tem relatado que soldados do Estado Islâmico foram vistos Líbano, mais especificamente nas Colinas de Golã, região que já foi parte do território de Israel. Abbas Anan, vice-comandante da Brigada Golã, disse a um canal de TV isralense que “todo mundo na região sabe que a intenção do Estado Islâmico é invadir Israel”.
“As ações [do Estado Islâmico] falam mais alto que palavras. É apenas uma questão de tempo e paciência para chegarem à Palestina e combaterem os judeus como bárbaros”, dizia trecho de um editorial publicado pela revista digital Dabiq.
A inteligência israelense acredita que os guerrilheiros podem querer conquistar novos territórios, incluindo Israel, por conta dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos. Já os terroristas do Estado Islâmico afirmam possuir armas nucleares e prometem usá-las para “libertar a Palestina de Israel” como parte de sua “Primavera Islâmica”.