Um aluno de teologia foi punido em uma universidade da Califórnia (EUA) por ter se referido a Deus como “Ele”. Uma professora do curso o puniu por considerar uma ofensa à ideologia de gênero o uso de um pronome masculino.
O estudante, que teve sua identidade preservada, é aluno da Loyola Marymount University (LMU) em Los Angeles. Ele denunciou que teve pontos retirados de sua nota de uma prova recente de teologia por ter usado pronome masculino para referir Deus.
A professora em questão é Cecilia Gonzalez-Andrieu, que não ficou muito satisfeita com a decisão do estudante de usar “uma linguagem de gênero masculino para Deus repetidamente”, de acordo com informações portal The College Fix.
O aluno enviou um e-mail para a professora Cecilia contestando sua decisão: “Seu comentário de que me referi a Deus como homem, não deveria ter tirado pontos por isso. Várias vezes na Bíblia, Deus é referido como ‘Ele’. Sinto-me alvo de seu comentário, pois fui criado na igreja com a crença de que Deus é um homem”.
A professora, no entanto, não se esforçou para simplificar as coisas: “Como já indiquei várias vezes à comunidade da turma, nas notas de rodapé é possível ter uma conversa com outros bolsistas”, respondeu.
“Isso dá a você uma maneira de destacar e apoiar os motivos de suas escolhas em relação a várias perguntas. Por favor, reenvie seu artigo e adicione uma nota de rodapé declarando suas razões como estudioso para optar por preservar a linguagem masculina para Deus. Tenho certeza de que você pode fazer isso bem. Isso é tudo que você precisa fazer e, então, revisarei seu artigo mais uma vez”, acrescentou Cecilia.
Como o aluno atendeu às exigências de referência feitas professora, e o caso repercutiu fora da universidade, ela revisou sua nota e devolveu os pontos.
Um porta-voz do grupo California College Republicans, do qual o aluno é integrante, comentou o caso dizendo que o estudante de teologia “nunca deveria ter sido colocado nessa situação”.
“Estou chocado com essa heresia flagrante vinda do departamento de teologia”, disse Will Donahue. “Este foi um ataque pessoal à liberdade de religião de um dos meus membros, nada menos que uma escola ‘católica’. Este tipo de discurso forçado não pode ser tolerado pela LMU”, finalizou.