O terrorismo é, definitivamente, um gesto de guerra típico dos dias atuais, e vem determinando como países estabelecem políticas de segurança, relações com nações parceiras e acolhimento de turistas e refugiados. Mas, para um pastor, é o prenúncio do fim dos tempos.
Phil Hotsenpiller é um pastor e escritor, estudioso das profecias sobre os últimos dias, e acredita que o terrorismo é um dos indicadores que marcam a peculiaridade da atualidade, característica que ele enxerga como manifestação do “espírito de ilegalidade” que faz parte do cenário apocalíptico.
“A ilegalidade significa mais do que quebrar a lei. É um espírito que começou com Lúcifer antes da criação do homem e veio se mantendo através da narrativa bíblica e histórica, culminando em Apocalipse 18”, disse o pastor.
Segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN), Hotsenpiller chamou a atenção para o fato de que os atentados terroristas não são realizados em locais aleatórios, e isso se deve ao fato de que, de acordo com sua análise, espíritos territoriais têm ligação com os atos de terrorismo que aconteceram no passado.
“Observando o histórico de Manchester, por exemplo, em 1996, o Exército Republicano Irlandês detonou uma grande bomba no centro da cidade, a 400 metros de distância do show da Ariana Grande”, contextualizou.
Ele também lembrou do recente tiroteio em Dallas, Texas (EUA) e resgatou um fato violento ocorrido na mesma cidade em 1972. O pastor afirmou ainda que esse recente atentado prova a “natureza repetitiva de atos terroristas nos mesmos lugares”, uma vez que os espíritos territoriais permanecem nesses lugares e “replicam o terrorismo” na primeira oportunidade.
A solução, de acordo com Hotsenpiller, é a luta da Igreja para derrotar a causa do terrorismo: “Muito do caos que acontece no mundo hoje são causados pelas forças demoníacas que se manifestam no mundo físico. Jesus deu autoridade a seus seguidores sobre os espíritos malignos (Lucas 9:1,10:17)”, afirmou, em artigo escrito para o portal pentecostal Charisma News.
“A igreja foi chamada para amarrar o homem forte em todas as nações, estados, cidades e bairros”, acrescentou, pontuando que ações militares não serão capazes de vencer essa ameaça.
“É interessante que Jesus se referiu às chaves. O número exato de chaves não é indicado, mas a forma plural sugere que existem várias portas no Reino. Quando eu estava orando e pedindo uma revelação sobre isso, Deus me mostrou que há um número ilimitado de chaves disponíveis”, acrescentou.
Para Hotsenpiller, os cristãos têm meios de derrotar esse espírito que promove o terrorismo: “Temos o maior poder do mundo. Temos a maior garantia no mundo, mas de alguma forma nós não a usamos porque achamos que temos para apaziguar todo o mundo”, afirmou, acrescentando que se houver omissão, os episódios recentes se tornarão “o novo normal”.