Um estudo divulgado recentemente pela Universidade de Washington, afirma que a participação em cultos em megaigrejas pode desencadear experiências transcendentais, que gerariam mudanças químicas no cérebro, assim explicou James Wellman, um dos autores da pesquisa, “Nós vemos essa experiência de pura alegria ser comum nas megaigrejas. Por isso digo que é como droga”.
A afirmação já bem no próprio no me do estudo, “God is like a drug: Explaining Interaction Ritual Chains in American Megachurches” (Deus é como uma droga: Explicando cadeias de interação ritual em megaigrejas), que foi apresentado na reunião anual da Associação Americana de Sociologia, em Denver.
A doutora Katie Corcoran, co-autora do estudo, explicou que outros tipos de experiências compartilhadas causam euforia, tais como eventos esportivos e shows, porém, “as igrejas parecem ser algo único, onde esses sentimentos não são apenas experimentados como euforia, mas sim como algo transcendente ou divino”.
Segundo explica Katie, essa experiência libera a oxitocina, uma substância química que estimula a interação social. No caso das megaigrejas, “a música moderna com letras otimistas, câmeras que mostram no telão uma audiência sempre sorridente, dançando, cantando ou chorando, além de um líder extremamente carismático, cujos sermões deixam as pessoas sensíveis ao toque do ponto de vista emocional… servem para criar essas fortes experiências emocionais positivas”, finaliza a doutora.
Redação Gospel+