Em uma geração onde a instituição familiar tem enfrentado tantos ataques, um estudo surge para revelar o que pode explicar esse motivo, ao menos a partir de uma perspectiva espiritual: segundo dados do grupo Barna, a família e a Bíblia são os elementos mais importantes para resolver conflitos!
De acordo com o levantamento do Grupo Barna, feito com 1.223 pessoas nos Estados Unidos, ao menos 57% dos cristãos consideram que a família é o fator mais importante para a resolução de conflitos, ficando a Bíblia em segundo lugar, com 37%.
O apontamento é interessante, pois correlaciona o contato humano ao estudo da Palavra de Deus. Em outras palavras, sugere que a leitura da Bíblia é antecedida pelo exemplo familiar, no sentido de que os seres humanos carecem, de fato, do acolhimento humano como uma espécie de espelho do amor divino.
“No verão de 2022, o Barna Group conduziu um estudo com para explorar a opinião cristã sobre os principais tópicos da fé, sendo um dos principais a unidade”, diz a organização, destacando que entre os entrevistados participaram 426 pastores, e que o estudo foi realizado entre 1 e 10 de junho daquele ano.
Apontamentos
De acordo com o estudo, muito embora se reconheça a importância da família e da Bíblia Sagrada como os elementos mais importantes para a resolução de conflitos, ainda há resistência no aspecto de se admitir os problemas, especialmente por parte dos pastores, os quais se sentem mais solitários.
“Embora a maioria dos pastores e cristãos pareça pelo menos um pouco confortável tomando as medidas iniciais para resolver conflitos na maioria dos contextos, ainda existem vários contextos em que ambos os grupos podem ser treinados e incentivados a buscar a paz”, dizem os pesquisadores.
Um ponto positivo digno de nota é que os cristãos, em geral, “estão aprendendo com mais frequência sobre a resolução de conflitos de fontes mais próximas, como familiares e amigos”, diz a pesquisa.
Segundo o Christian Post, o estudo, por fim, ressalta que os dados revelam uma oportunidade para que os pastores explorem mais a temática familiar entre os seus liderados, fortalecendo o vínculo comum entre os fiéis, assim como da amizade e da leitura bíblica.