A fé faz bem para a alma, e um estudo demonstrou que crer em Deus faz bem também à saúde. Os pesquisadores afirmaram que quem vai à igreja com frequência tem vida mais longa que as pessoas que não são religiosas.
O estudo realizado pelo Journal of Social Psychological and Personality Science (SPPS) revisou obituários de 43 cidades dos EUA. Eles estavam olhando para ver se as pessoas que viviam mais tempo compartilhavam algo em comum. E a descoberta foi surpreendente.
De acordo com o estudo, “o comparecimento aos cultos tem sido relacionado com a longevidade”. Os resultados mostraram que pessoas religiosamente afiliadas viviam entre 5,64 e 9,45 anos mais do que aquelas sem afiliação religiosa, segundo informações do portal Christian Headlines.
As descobertas da SPPS não são novidade. Um estudo conduzido pela JAMA Internal Medicine durante um período de 16 anos monitorou mulheres, e os resultados mostraram que as mulheres que compareceram a qualquer tipo de reunião religiosa mais de uma vez por semana tiveram uma chance 33% menor de morrer em comparação com descrentes.
Outro estudo do PLOS One relatou que aqueles que frequentam encontros religiosos regularmente são menos estressados e 55% menos propensos a morrerem do que pessoas que não frequentam a igreja ou outras religiões.
Motivos
Embora os cientistas sempre busquem razões lógicas para o fato de as pessoas religiosas parecerem, em média, viverem mais, o Conselho Americano de Ciência e Saúde ofereceu sua explicação para os resultados do estudo SPPS, apontando as oportunidades sociais e de voluntariado oferecidas pelas comunidades religiosas como responsáveis, “em parte pelo prolongamento da expectativa de vida”.
O escritor cristão e jornalista da Fox News, J. Warner Wallace, afirmou que há uma diferença estrondosa entre comunidades religiosas e grupos de “afinidade mental”: “Um interesse comum pode nos unir como amigos, mas um Pai comum nos liga como família”, afirmou.