A psicóloga clínica Marisa Lobo tornou-se alvo de uma petição pública online, que pede a cassação do registro de psicóloga dela.
O texto do abaixo-assinado afirma que Marisa Lobo divulga “inverdades científicas” sobre o homossexualismo.
“Em respeito à ética profissional solicitamos que o CRP (Conselho Regional de Psicologia) do Paraná realize a cassação imediata do registro da psicóloga Marisa Lobo, que há meses vêm divulgando inverdades científicas que apenas ferem a importância da psicologia na nosssa sociedade. Além disso, no seu Twitter, constantemente, divulga palavras de ódio e preconceito contra ateus, homossexuais e ‘maconheiros’, acusando falsamente o CFP (Conselho Federal de Psicologia) de ‘perseguição religiosa’; acusação totalmente infundada e caluniosa”.
A petição foi criada “Em nome dos estudantes de psicologia, dos profissionais da área, da ciência”.
Porém, pessoas favoráveis à psicóloga Marisa Lobo criaram uma petição pública contrária ao processo instaurado contra ela pelo Conselho Federal de Psicologia. No texto, o processo é classificado como “perseguição religiosa”.
“O processo que está sendo levantado contra a Marisa Lobo pelo CFP à acusa de homofobia, atos que nunca foram ditos, nem postados em suas redes sociais, não há nada que comprove o ato homofóbico. Marisa Lobo nunca fez tratamento de reversão da homossexualidade , isso é uma mentira inventada. A psicóloga Marisa Lobo nunca induziu ninguém a aderir à convicções religiosas, não há provas”, afirma a nota descritiva do abaixo-assinado.
Até o fechamento desta matéria, a petição pública contra Marisa Lobo contava com 150 nomes, e o abaixo-assinado favorável à psicóloga somava 877 assinaturas.
Um número de pessoas quase seis vezes superior manifestaram apoio á psicóloga que se recusou a negar sua fé para não sofrer o processo disciplinar do CFP.
No Twitter, Marisa Lobo demonstrou preocupação com a perseguição contra ela e afirmou se tratar de deslealdade a campanha contra ela: “É muita maldade, isso está indo longe de mais, eles odeiam a gente”.
Fonte: Gospel+