O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, cumpriu a sua palavra dita meses atrás, quando disse que participaria da Marcha para Jesus de São Paulo, realizada nesta quinta-feira (20). Com esse feito, o chefe de Estado brasileiro se tornou o presidente no país à participar do vento.
Na ocasião, Jair Bolsonaro foi convidado à falar com a multidão de pessoas presentes da Marcha para Jesus, destacando alguns pontos importantes sobre o seu governo até então, como a expectativa sobre a reforma da Previdência e a contribuição dos evangélicos para a mudança do quadro político do país.
“Vocês [evangélicos] foram decisivos para mudar o destino dessa pátria maravilhosa chamada Brasil”, declarou o presidente, que em seguida defendeu os valores comuns a todos os cristãos, como a preservação do modelo bíblico familiar.
“Todos nós compartilhamos dessa responsabilidade”, disse Bolsonaro. “Onde primeiro Deus, depois a família respeitada e tradicional acima de tudo”.
O presidente Jair Bolsonaro também pontuou sobre o seu futuro na política. Ele, que já havia declarado durante entrevistas no ano passado, que não concorreria à reeleição, ponderou dizendo que tem como objetivo entregar o comando do país somente se tiver conseguido realizar às reformas necessárias, como a da Previdência.
“Agora, se não tiver uma boa reforma política e o povo quiser, estamos aí para continuar mais quatro anos”, disse ele, segundo informações da Agência Brasil. “Podemos ser o ponto de inflexão mas entendemos que é possível fazer com que um dia o Brasil seja colocado no local de destaque que merece”.
Emprego e Sérgio Moro
Durante conversa com jornalistas, o presidente Jair Bolsonaro também aproveitou para falar sobre sua expectativa para a geração de emprego, destacando a falta de escândalos de corrupção em sua gestão, até então.
“Não há ato de corrupção no meu governo. Quem cria emprego não é presidente, é a iniciativa privada. Nós queremos que, uma vez que os empreendedores tenham confiança em nós, eles invistam”, disse o presidente.
Por fim, Bolsonaro comentou brevemente a divulgação ilegal de mensagens atribuídas ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e ao coordenador nacional da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Para o presidente
O presidente avaliou que não houve qualquer ato suspeito. “O juiz conversa com ambas as partes. Se é que é verdade aquilo, não vejo nada demais. Eu jamais vou inquiri-lo”, conclui Bolsonaro.