A grande mídia costuma fazer alarde quando grupos religiosos minoritários, em geral, de cultos afro-brasileiros, sofre ataques de intolerância religiosa. No entanto, o inverso, costuma passar despercebido.
Dois templos da Igreja Universal do Reino de Deus foram vandalizados em Salvador (BA), na última terça-feira, 18 de junho.
Frases como “fogo nos fascistas”, “legalizar para não encarcerar” (em apoio à descriminalização das drogas) e “Exú não é diabo respeite meu sagrado” foram pichadas nas paredes externas dos templos.
De acordo com informações do site oficial da denominação, “o problema é que não foi um caso isolado”, já que, ao todo, cinco templos da igreja liderada pelo bispo Edir Macedo sofreram com ataques; antes do caso de Salvador, houve vandalismo em São Paulo (SP), Teresina (PI) e Santiago (Chile).
“A perseguição aos cristãos é uma triste realidade em 144 países, segundo relatório entregue por representante da Igreja Anglicana ao Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, em maio deste ano. No Brasil, os bispos, pastores, fiéis e simpatizantes da Universal sabem o que significa este ódio: não há vítima maior do preconceito religioso em nosso país que a Igreja Universal do Reino de Deus”, diz trecho de matéria no site da denominação.
A Universal informa ainda ter procurado as autoridades da capital baiana para reportar o caso e exigir investigação para que os pichadores sejam responsabilizados.