Janet Boynes foi uma lésbica por vários anos. Assim como muitos homossexuais, ela acreditava que não havia possibilidade de mudança para a sua vida, procurando se adequar ao estilo de vida gay. Todavia, ao se entregar para Jesus Cristo ela viu que não há nada impossível para Deus e que, na verdade, sua orientação sexual poderia ser alterada.
Atualmente como ex-homossexual, Janet Bones auxilia outras pessoas que desejam abandonar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo. Ela fundou em 2006 o ministério voltado para a comunidade LGBT, onde homossexuais, transexuais e outros podem encontrar ajuda para mudar de vida.
Em um artigo para a revista Charisma, Janet fez inúmeros alertas sobre a necessidade da igreja evangélica tratar a homossexualidade com mais honestidade, conforme o que a Bíblia ensina, e não como a sociedade deseja adequá-la. Ela explica que isso é importante, pois valoriza os ex-gays, geralmente desacreditados pela comunidade LGBT.
“Mais do que nunca, os militantes pró-LGBT estão tentando impor seu estilo de vida sobre toda a sociedade – incluindo a igreja”, escreve ela, destacando que nós, cristãos, especialmente os líderes, possuímos o dever de agir: “Infelizmente, os pastores e líderes cristãos que deveriam estar respondendo a estes ataques do mal preferiram um inócuo ‘tom conciliador’”, completa.
Igrejas “inclusivas” e o distanciamento do evangelho
Janet Boynes explicou que alguns líderes, preocupados em não querer ofender e excluir os homossexuais, se tornaram cúmplices do pecado, confundindo o conceito de inclusão com a aceitação do erro.
“Muitos líderes cristãos permitiram que sua proximidade com a comunidade gay comprometessem nossas crenças fundamentais sobre família e casamento, por medo de ofender alguém. Muitos deixaram suas convicções para trás e seus corações se esfriaram, assim como Jesus advertiu que ocorreria em Mateus 24:12”, diz ela.
Ela destacou que apesar do ativismo LGBT ser intimidador, devemos enfrentar e não deixar de anunciar a Verdade do evangelho, já que só através do ensino correto da Bíblia é possível haver libertação.
“Simplesmente não podemos nos dar ao luxo de ficar em silêncio. Não importa o quão intimidadora a comunidade LGBT possa ser. As pessoas nunca serão libertas se a Igreja não falar a verdade sobre a homossexualidade de forma corajosa”, explica.
Por fim, Janet também esclarece que ensinar a verdade significa agir com amor. Ela citou o exemplo de quando Cristo se encontrou com a mulher samaritana, em João 4: 7-15, onde Ele lhe disse a verdade sobre a sua vida íntima, mas com compaixão.
“Tudo deve ser feito no amor de Cristo e sem comprometer a Palavra de Deus. Precisamos deixar claro para a comunidade homossexual que a mudança é possível através de Jesus Cristo. Muitos, como eu, são testemunho vivo de que é possível ser liberto através da fé de Jesus”, conclui.