Quanto mais os cristãos ficam em silêncio, com receio de dizer a verdade sobre os ensinamentos de Deus para a vida humana, incluindo o modelo ideal de sexualidade e relacionamento amoroso, mais a agenda LGBT avança na sociedade, invadindo espaços como escolas e universidades.
Esse é o alerta que faz a escritora e ex-lésbica, Janet Boynes, em um artigo publicado por ela no site Charisma News. A autora citou como exemplo o próprio Jesus Cristo, que não tinha ressalvas ao dizer a verdade contra o pecado, não se importando com as consequências, mas sim com o cumprimento da vontade de Deus.
“Jesus não tinha vergonha de falar a verdade. Ele entrou na sinagoga sem hesitação e virou as mesas dos cambistas quando estavam errados (Marcos 11:15)”, escreveu ela.
“João Batista falou contra o adultério de Herodias (Mateus 14:3-4). No entanto, enquanto a crise de identidade de gênero cresce e se torna uma epidemia, a igreja continua, como de costume, indiferente”, observa.
Janet observa como o envolvimento dos cristãos na vida política é importante, não necessariamente na carreira, mas sim nas decisões do Estado, movimentos e congressos onde é possível expressar opinião, protestar e apresentar a cosmovisão cristã como modelo.
“Quando não dizemos nada, na verdade estamos falando muito. As igrejas estão fazendo conferências, grandes eventos e cultos, sem qualquer representação no governo ou sistemas escolares”, diz ela.
Janet sugere que vida espiritual não é o mesmo que alienação social. A igreja não pode se colocar à parte da sociedade, como se vivesse em um mundo paralelo, pois tudo o que é decidido no campo político, por exemplo, interfere na vida social e até na liberdade religiosa.
“Os membros da igreja permanecem desinformados ou apáticos sobre as tendências atuais ao seu redor. Parece normal ver que os estados estão querendo adicionar o gênero “X” a documentos legais”, critica Janet, que continua:
“Quando não dizemos nada, passamos a mais clara mensagem de que não cremos que Deus possa amá-los e transformá-los por completo. É como se Jesus nunca tenha nos chamado para ir ao mundo e pregar o Evangelho aos perdidos”, acrescenta, segundo o Charisma News.
“Proteja a inocência de seus filhos participando das entidades que tomam decisões sobre o currículo e o sistema educacional. Nossa voz deve ser ouvida. A verdade da Palavra de Deus é poderosa o suficiente para permanecer firme. Precisamos sair da nossa zona de conforto e clamar por justiça”, conclui.