O ministro Ernesto Araújo não tem se intimidado com a pressão exercida pela grande imprensa, nacional e internacional, em prol do globalismo ou, como diria o geógrafo brasileiro Milton Santos em um termo cunhado por ele: globalitarismo!
Questionado por estudantes recém-chegados ao instituto Rio Branco sobre qual deve ser o modelo de política externa brasileiro, Ernesto não titubeou em ressaltar os valores cristãos que norteiam a grande maioria da população do país.
“Acho que antes de mais nada, uma questão que tem a ver é a questão da fé cristã que eu acho que é algo determinante para vida de 80%, 90% dos brasileiros e que nunca encontrou, durante muito tempo, nunca encontrou nenhum espaço na vida política que cada vez mais está procurando esse espaço”, disse ele.
Ernesto Araújo também destacou a aproximação do governo Bolsonaro com Israel, algo que deverá trazer ao país, além do impacto espiritual, econômico, tecnológico e militar, especialmente se o governo confirmar a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém, uma das suas promessas de campanha.
“Tem também um aspecto simbólico. Voltando à questão dos valores, Israel, para muitos brasileiros, por causa da questão da sua fé, é a Terra Santa, é uma associação, é onde está o Santo Sepulcro”, disse o ministro.
A defesa da liberdade de expressão e o combate à ideologia comunista é uma das bandeiras de Ernesto, que faz questão de frisar isso quando questionado. “Quando me posiciono, por exemplo, contra a ideologia de gênero, contra o materialismo, contra o cerceamento da liberdade de pensar e falar, você me chama de maluco”, disse ele.
“Mas se isso não é o marxismo, com estes e outros de seus muitos desdobramentos, então qual é a ideologia que você quer extirpar da política externa?”, questiona, referindo-se ao interesse de alguns setores em fazer calar o contraditório. Com informações: O Globo.