Apesar de haver um forte movimento de repressão e censura por parte dos meios de comunicação influenciados pelo ativismo LGBT+, a fim de calar os que denunciam as possíveis sequelas da “mudança de sexo”, relatos de ex-trans que dão testemunho contrário a essa prática vem aumentando significativamente.
Um deles, que pode ser considerado um dos pioneiros na questão da polêmica mudança de sexo, se chama Walt Heyer, autor do livro Trans Life Survivors (Sobreviventes da Vida Trans).
A obra de Walt é um verdadeiro marco na luta para combater a ideologia de gênero, pois ela traz relatos verídicos e chocantes sobre pessoas que se submeteram ao procedimento também chamado de “transição de gênero”, ou “redesignação sexual”, mas se arrependeram.
“A minha história também fala sobre os efeitos desumanos das identidades transgênero. A partir dos meus 30 anos, me identifiquei como uma ‘mulher transgênero’ e procurei hormônios estrogênicos para feminilizar meu corpo masculino”, disse Walt, segundo o Daily Signal.
A busca de Walt para se autocompreender sexualmente começou em 1980, e já naquela época ele encontrou quem dissesse que poderia se tornar “mulher”. Após isso, ele resolveu se divorciar da esposa e se mudar para Trinidad, Colorado, em abril de 1983.
“Lá, o Dr. Stanley Biber — que havia completado 3.000 cirurgias antes da minha — realizou minha mudança”, disse ele. “Mudei minha certidão de nascimento para ser Laura Jensen, uma mulher, um gênero fictício existente apenas em minha mente e no papel que expurgou Walt Heyer, o homem, de minha identidade original”
Arrependimento
Assim como muitos atualmente, Walt se arrependeu do que fez com o seu corpo, buscando reaver as consequências disso em 1990. Ele precisou entrar na Justiça para “destransicionar”, recuperando o seu antigo nome.
Ao obter um laudo dos mesmos médicos que fizeram o procedimento da “mudança de sexo”, ele se surpreendeu: “Disseram que eu era homem com genitália castrada e de aparência externa mista”, revelou.
“O documento fornece provas de que a ‘mudança de gênero’ é uma fraude e um golpe. O tratamento de terapia hormonal e cirurgia de gênero é ineficaz para mudar os gêneros e os médicos sabem disso”, disse ele.
Hoje consciente do que significa disforia de gênero, o ex-trans usa a sua própria experiência para alertar outras pessoas que pensam em mudar de sexo. “Aprendi uma dura lição”, diz Walt.
“Cada passo que dei para me identificar como mulher não me tornou mulher, mas me desvalorizou como homem, pai e marido… a transição me desumanizou ao mutilar meu corpo masculino e rejeitar minha identidade masculina.”
O ex-trans, então, conclui: “A compreensão muitas vezes surge em momentos tranquilos de reflexão depois que os efeitos da transição passam. A realidade entra em foco nítido. Os médicos e cirurgiões foram ineficazes em mudar meu gênero. Eles podem feminilizar os homens e masculinizar as mulheres apenas na aparência”
Ex-trans testemunha arrependimento e mudança radical: “Perdi 9 anos da minha vida”