É possível mudar de sexo? Biologicamente falando, qualquer pessoa que cursou ao menos o ensino fundamental sabe que não, pois independentemente de quantas intervenções cirúrgicas ou químicas ocorram no corpo humano, as definições genéticas dos sexos macho e fêmea, responsáveis pela formação do organismo, continuarão imutáveis.
Mas, apesar desse conhecimento básico de biologia ser uma realidade conhecida desde o início do século passado, os promotores da chamada “ideologia de gênero” continuam conseguindo arregimentar multidões e a enganar jovens como Jasmine, que acreditou na possibilidade de mudar de sexo.
Vale ressaltar que entre os defensores da causa LGBT+ são utilizadas expressões como “mudança de gênero”, “transição de gênero”, “redesignação sexual”, entre outras, já que muitos também reconhecem que o termo “mudar de sexo” não é o mais adequado para se referir às pessoas transgênero.
Ocorre que, na prática, jovens como Jasmine, que foi “encaminhada para a clínica trans de Tavistock aos 15 anos”, no Reino Unido, estão sendo induzidos a acreditar que transição de gênero equivale, literalmente, à mudança de sexo. “Agora me sinto como um experimento mutilado que deu errado”, disse ela em um desabafo.
Abandonada
Com disforia de gênero, que é uma confusão de ordem psicológica relacionada à própria identidade sexual, Jasmine disse que ao procurar ajuda profissional, passou apenas por duas consultas e logo foi orientada a fazer a transição de gênero (“mudar de sexo”) na Clínica de Cuidados Pediátricos Tavistock, a maior do mundo nesse mercado.
Acreditando na avaliação dos profissionais, a jovem chegou a fazer mastectomia (retirar os seios). Agora “mutilada”, como ela mesma se define, Jasmine se vê arrependida pela decisão, assim como abandonada pelos profissionais que lhe atenderam inicialmente.
“Eu realmente não sei como é ter o corpo de um adulto. E agora não sei como isso afetou minha fertilidade ou minha saúde interna. Quando fiz a transição, ninguém me examinou”, contou.
“Às vezes, sinto inveja de outras mulheres que são biologicamente femininas. Elas ainda têm sua voz natural, suas características naturais. E eu não tenho mais”, desabafou a jovem. Para Jasmine, a sua disforia de gênero pode ter sido reforçada negativamente, em sentido oposto ao que realmente precisava.
“Eu preferia atividades, roupas e brinquedos típicos de meninos quando criança e, depois de assistir a vídeos nas redes sociais daqueles que pareciam ‘tão felizes’ depois de passar por procedimentos pró-trans, eu queria aquela ‘felicidade’ para mim também”, disse a jovem, segundo o The Christian Institute.
O número crescente de jovens arrependidos por “mudar de sexo” tem sido alvo de grande preocupação por pessoas de vários segmentos, incluindo especialistas renomados que lidam com essa realidade no ambiente hospitalar. Veja um exemplo na matéria abaixo:
“Está na moda”, diz psicóloga transexual sobre o aumento de jovens transgênero