O jornal Extra, do Grupo Globo, publicou uma capa com forte dose de sarcasmo no dia seguinte à vitória de Marcelo Crivella (PRB) na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro. Como não poderia deixar de ser, o pastor Silas Malafaia reagiu à publicação no Twitter.
A capa do Extra trazia, em letras garrafais, a frase: “O Rio é Universal. É dos gays, do carnaval, das mulheres, da diversidade, da umbanda, dos negros, do Cristo, da tolerância”. A referência ao fato de Crivella ser bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus veio acompanhada de uma certa rejeição aos evangélicos, não mencionados na manchete.
Malafaia, como no domingo da eleição, reagiu à manchete: “Chupa essa manga, jornal Extra! Ficaram ressentidos com a brincadeira que fiz sobre at[ivismo] gay. Sabemos que vocês são defensores intransigentes deles. PIADA! Só kkkkk Jornal Extra querendo dar lição de preconceito kkkkk vocês não tem moral nessa área. Fiquem à vontade para me atacar”, escreveu o pastor.
“A capa hoje do jornal Extra impresso, não é democrática, mas sim, irônica! É só ver o destaque. Vocês não tem moral para falar de preconceito. Aqui, mato a cobra e mostro o pau. Kkkkkkkkkkkk. Chora jornal Extra! Fiquem livres para debochar das igrejas evangélicas. Só kkkkkkkkkkkkk”, acrescentou Malafaia.
A capa hoje do jornal extra impresso, ñ é democrática, mas sim , IRÔNICA! É só ver o destaque.Vocês ñ tem moral para falar de preconceito.
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 31 de outubro de 2016
Fala Que Eu Te Escuto
À noite, o programa da Igreja Universal na TV Record, Fala Que Eu Te Escuto, veiculou uma matéria tripudiando sobre os adversários na imprensa, como a revista Veja, o portal Uol (controlado pelo Grupo Folha) e a TV Globo, da Família Marinho.
Na chamada publicada no Facebook, o programa espetou: “Saiba por que UOL, PMDB, Veja e Globo não venceram”. A matéria foi transmitida ao vivo na rede social, mostrando chamadas dos veículos de imprensa que adotaram postura antagonista ao bispo, além de mostrar Marcelo Freixo, o candidato derrotado, afirmando que Crivella pertence a uma “organização perigosa”, em referência à Universal.
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