Por mais que a morte e ressurreição de Jesus Cristo seja um fato reconhecido pelos cristãos e até por alguns não cristãos, ainda há uma parcela da sociedade que resiste a acreditar que este acontecimento não é apenas um evento sobrenatural, mas também histórico. Com base nisso, um ateu resolveu investigar o assunto.
Se trata do renomado detetive J. Warner Wallace, que se tornou conhecido nacionalmente nos Estados Unidos devido ao seu talento na arte da investigação de crimes cometidos há décadas.
Em uma entrevista para a emissora CBN News, Wallace contou que foi desafiado a investigar os fatos sobre a morte de Jesus, a fim de saber até onde eles o levariam. Isto é, se confirmariam ou não os relatos dos evangelhos.
O primeiro elemento investigado por ele foi a suspeita de que Jesus estaria “quase morto” ao ser retirado da cruz e posto no túmulo. “Como detetive de homicídios, penso que ‘já vi muitas pessoas mortas e sei como são as pessoas mortas'”, disse ele.
Wallace explicou que há inúmeras características vitais e visíveis que indicam a morte de uma pessoa, como a temperatura do corpo, tensionamento da pele, membros, a circulação e até o sangramento.
Para exemplificar, ele citou um relato do apóstolo João, que mencionou o momento em que um dos guardas romanos perfurou um dos pulmões de Jesus, ainda na cruz. Na ocasião, foi observado que além do sangue derramado de Cristo, também saiu água.
“Ele [João] era tão inteligente que incluiu algum fato biológico pouco conhecido que ninguém descobriria por 1.800 anos ou ele apenas relatou o que viu. Uma boa peça de ciência oculta que confirma que Jesus realmente morreu de parada cardíaca e estava morto no momento em que o corpo foi retirado da cruz”, disse o detetive.
Outro elemento observado por Wallace, dessa vez em relação aos relatos bíblicos sobre a morte de Jesus, foi o fato de que os autores dos evangelhos, além de terem visto como tudo ocorreu, também obtiveram relatos de várias testemunhas oculares.
Em sua avaliação, o detetive observou que seria preciso haver uma espécie de alucinação coletiva para que o relato da ressurreição fosse falso. No entanto, além dos apóstolos, mais 500 pessoas, segundo os evangelhos, confirmaram a visão de Jesus ressurreto, o que desmorona a narrativa de delírio.
“Simplesmente não há história de tipo de alucinação em grupo com o tipo de detalhe que vemos nos evangelhos”, conclui Wallace. Após as investigações, os fatos fizeram com que o então ateu se convencesse da veracidade dos relatos bíblicos sobre a morte e ressurreição de Jesus.
Atualmente Wallace é considerado um renomado apologista cristão. Além de livros sobre o assunto, ele também dá palestras e ensina em cursos voltados para a defesa da fé cristã.