No âmbito da teologia e de outras áreas de conhecimento como a história e a arqueologia, o cristianismo é a única religião que possui ampla e suficiente fundamentação científica, de modo que a fé dos cristãos na pessoa de Jesus Cristo não está amparada apenas por algo de natureza espiritual, mas também factual.
É o que sustenta o renomado historiador e filósofo americano, Gary Habermas, professor da Liberty University. Ele é conhecido por ser um profundo conhecedor do Novo Testamento e ser considerado um apologista cristão, já tendo escrito várias obras sobre o assunto.
Habermas concedeu uma entrevista recentemente, explicando que a maioria dos pesquisadores atualmente – incluindo ateus – já reconhecem que há provas suficientes acerca da veracidade da pessoa de Jesus Cristo, consequentemente, do cristianismo.
“Há uma quantidade incrível de evidências para o cristianismo”, disse Habermas no programa Truth for a New Generation. “Quero dizer, nós temos mais evidências do que precisamos, francamente”.
O historiador destacou que essas evidências surgem de áreas diferentes do conhecimento científico, e não apenas histórico, o que reforça ainda mais a narrativa dos textos bíblicos.
“Evidências pesadas de quase 10 perspectivas diferentes, dados que os céticos frequentemente reconhecem. Temos a melhor evidência do mundo, mas também a mensagem religiosa mais evidenciada”, disse ele.
Habermas fez questão de citar a fala de outro historiador, Bart Erhman, que também reconhece a existência histórica de Cristo, mas que é ateu. Sua intenção foi mostrar a certeza de que essa não é uma conclusão de viés religioso, mas puramente científico.
“[Erhman] diz que de todos os milhares de professores em religião e assuntos cognatos, pessoas que lecionam em faculdades, universidades e seminários, ele diz que, ao seu conhecimento, nenhum deles ensinaria que Jesus nunca viveu”, explica Hamermas.
O professor, que também é presidente do Departamento de Filosofia da Liberty, citou outro historiador romano (portanto, não cristão!) para atestar que a ressurreição de Cristo também é um fato histórico, não podendo ser ignorado racionalmente.
“Michael Grant, um historiador romano, disse que se aplicarmos ao túmulo vazio as regras históricas normais que aplicamos a qualquer evento, você realmente não tem outra opção senão aceitar a historicidade do túmulo vazio”, ressalta Habermas.
O historiador também comemorou o crescimento da apologética nos últimos anos, citando como os cristãos estão mais interessados em compreender os fundamentos científicos da sua fé. Por fim, ele conclui enfatizando a historicidade da pessoa de Cristo, algo que até hoje muitos ateus têm dificuldades para aceitar.
“O mesmo tipo de história que diz que George Washington foi o primeiro presidente dos Estados Unidos, é a mesma história que diz que Jesus ressuscitou dos mortos”, conclui ele.