O programa Fantástico, da TV Globo, apresentou uma reportagem sobre o movimento iniciado pela pastora Sarah Sheeva com o Culto das Princesas e dos Príncipes, o segundo comandado por seu cunhado, o missionário Claudio Brinco, que recentemente foi tema de uma reportagem da revista IstoÉ.
Segundo Brinco, “o homem que gosta de mulher, de verdade, quer muito mais do que somente fazer sexo com ela, porque ele gosta do pacote completo”. A declaração foi dada durante um Culto dos Príncipes, filmado pela reportagem.
No trecho apresentado no programa de ontem, 26/08, Brinco orienta os seguidores a evitarem o beijo na boca, fato comum aos namoros, inclusive entre evangélicos: “Se você beijar na boca, de língua, vai acontecer alguma coisa. Você vai acender um fogo que talvez você não consiga apagar”, alerta. O fato da abstinência total, pregada por Brinco e Sheeva a seus respectivos príncipes e princesas foi destacado pela reportagem.
O próprio Brinco relata, ao lado de sua esposa, Nãna Shara, sua experiência de abstinência: “Quando eu conheci a Nãna eu era do mundão, eu era cachorrão, pegava geral. E aí quando eu encontrei a Nãna, falei assim: ‘essa vai ser mais uma’. E ela falou assim: ‘comigo não irmão. Sexo comigo só depois do casamento’”, relatou.
O repórter Felipe Santana descreveu a pastora Sarah Sheeva como a “cabeça” de uma equipe que incentiva jovens a se dedicarem à busca pelo par ideal em abstinência: “Antes de me converter, eu era ninfo[maníaca], hoje já tenho dez anos de abstinência sexual”, afirmou a pastora, que explicou as características dos homens ideais: “Os príncipes não são homens que saem dando em cima de qualquer uma, que tão atrás de mulher pra pegar só uma noite. Isso não é coisa de príncipe, isso é coisa de cachorro”.
A antropóloga Cristina Vital foi entrevistada sobre o assunto, e ressaltou a quebra de modelo que a juventude atual protagoniza na sociedade: “Não só a juventude que está quebrando modelos. É uma juventude que busca segurança no casamento”.
A reportagem citou ainda a criação de Sarah Sheeva e sua irmã, Nãna Shara, no sítio onde os pais delas, Baby do Brasil e Pepeu Gomes, compunham e gravavam músicas com os Novos Baianos F. C., banda de Música Popular Brasileira que ficou conhecida nos anos 1970.
O destaque para a doutrina a que os príncipes e princesas adeptos do movimento iniciado por Sarah Sheeva, foi comparado por Pepeu Gomes com sua geração: “A gente era totalmente à favor da liberdade. A gente queria viver o amor em sua maior intensidade. O sexo era uma coisa livre, o amor era uma coisa livre. Então não existia namoro sem beijo na boca”.
Já Baby do Brasil ressaltou que a opção atual de suas filhas é fruto de uma criação que prezou a liberdade de escolha e que se elas optam por abstinência, é porque se sentem “confortáveis”. E ressaltou: “Eu mesma não transo há 13 anos! Muito louco”.
Tanto o missionário Claudio Brinco, quanto Sarah Sheeva, ressaltaram a intenção de reunir príncipes e princesas num culto celebração. Brinco sonha fazê-lo em Nova York, no Central Park, enquanto Sheeva, no Maracanãzinho.
Assista no vídeo abaixo, a íntegra da reportagem:
Redação Gospel+